
2008-06-09
2008-06-06
Raid BTT Minde - 18 de Maio de 2008
Classificaram-se 257 ciclistas.
O RB não conseguiu concluir a prova porque após um voo picado tentou aterrar só com um dedo e não teve sucesso nesta experiência, mas tudo aponta que o dedo está a clarear e recuperar movimentos a bom ritmo para estar em condições nas 24 H que se aproximam.
Editado em 2008.07.02
Relato do JP:
"Peço desculpa a todos por não ter conseguido mais cedo fazer aqui um relato daquela que foi a minha participação no Raid em Minde, já no passado dia 18/05/2008.
A pedido do nosso Presidente e também porque a organização do Raid assim o merece, aqui fica um relato daquilo que ainda me é possível lembrar.
Começo realmente por elogiar a organização deste Raid. Mostrou a muita e boa gente, como por apenas 12 euros de inscrição, se consegue levar a efeito uma tão boa maratona, raid, prova, passeio, ou o que quer que se lhe queira chamar. Boa localização do secretariado. Rápida e eficaz entrega de dorsais a cerca de 400 participantes (sensivelmente). Muito bonito, exigente e duro percurso. :-)

Muito bem marcado. Bem auxiliado por voluntários que nas suas motos ou moto4 ajudavam na estradas, cruzamentos e pontos mais perigosos. Forte presença das forças da GNR a comandar o trânsito. Forte e boa presença dos Bombeiros Voluntários. Rápidos e quentinhos banhos no final. Ao que me contaram e porque não parei lá, um bom ponto de abastecimento de sólidos e líquidos. E para terminar, muito espaçoso recinto para as refeições, que de uma forma rápida serviram uma boa refeição composta por sopa, dois pratos à escolha (um de peixe e outro de carne), águas, sumos, cerveja ou vinho, e ainda peças de fruta para sobremesa.
Por tudo isto, uma grande luz verde a esta organização. Fizeram por merecer!!!
No que diz respeito à minha participação, saldou-se pela positiva. Fiquei-me pelo 31º lugar num total de 257 participantes que concluíram este difícil Raid de 45 kms, com o tempo de 2h 32m 23s.
A presença de fortes subidas e muita pedra era desde logo um dificuldade que sabia que ía encontrar, no entanto não estava à espera era de alguns aguaceiros que dificultaram e muito a transposição às pedras. Nomeadamente uma tal descida por volta do km 18, que em condições normais já seria complicada... quanto mais molhadinha...!
Belas paisagens, várias passagens por aldeias onde os populares aplaudiam e incentivam todos os concorrentes, longas subidas, algumas descidas engraçadas e com vários niveis de dificuldade, enfim, tudo aquilo que se quer num evento destes.
O pior estava mesmo guardado para o final, onde após longa subida mas em asfalto, onde as cãibras começaram a ameaçar, seguiu-se um complicado e perigoso single-track em pedra solta a descer (o chamado Downhill de Minde), isto mesmo antes de entrarmos no centro de Minde onde estava situada a meta, em pleno jardim e com bastante gente a ver a chegada.
Aqui, ao terminar, meti o pé no chão para me lerem o dorsal e dali já não saí sem ajuda...! A custo lá me livrei da bicicleta, mas tiveram de me vir buscar. Não consegui dar um só passo, que fosse! Felizmente estava por ali um "massagista" lá do clube da terra, que prontamente se ofereceu para me ajudar. Afastaram as baias que isolavam a zona de meta. Abriu-se um espaço no passeio bem no meio das pessoas que assistiam à chegada e ali mesmo me deitei de costas enquanto o tal senhor me massajou a pernas. Uns minutos depois e lá me levantei...!
A mesma sorte não teve o nosso amigo Rui Berrincha, pois uma queda logo nos kms iniciais do Raid e precisamente na primeira descida após uma longa e difícil subida, fez com que com enorme esforço ainda conseguisse chegar ao primeiro posto de abastecimento, mas ali mesmo foi obrigado a desistir e acompanhado pelos Bombeiros, teve de se deslocar ao hospital afim de ser radiografado a um dedo que teimou em fazer de "trem de aterragem". Várias escuriações nas pernas e braços também eram bem patentes do forte impacto que teve com o solo. Felizmente, nada de grave se confirmou! Apenas umas mazelas para mais tarde recordar! Amigo RB, a continuação das tuas melhoras!
E pronto, apesar de algum tempo passado e como diz o ditado: "Mais vale tarde do que nunca", aqui ficou o relato do 1º Raid a Minde.
Não sei se chegaram a este ponto do relato, mas se sim, o meu obrigado pela paciência de o terem feito! :-)
Aquele abraço"
2008-06-04
24 H BTT - Monsanto - Lisboa - 14 e 15 de Junho de 2008
É já a quinta edição desta prova em que participamos (falhámos a primeira) e desta vez vão estar presentes 15 elementos a pedalar a solo e em equipas "oficiais":
1-010 DN
1-012 EN
1-024 TF
1-025 FF
1-133 PM
1-333 RG
1-961 PL
4-444 - Just4Fun^2 (SD, JP, NC, JB)
4-567 - Just4Fun^3 (NO, AF, JMA, FG)
e outro numa equipa "privada" (RB na equipa 4-113).
É a maior participação Just4Fun de sempre e (além da pedalada) estamos a preparar dois dias de convívio e petiscos entre ciclistas participantes, ciclistas não participantes e convidados VIP que irão passando pela nossa "Just4Fun Zone", onde teremos diversas actividades radicais, como "abanar o carvão", "virar da febra", "vazamento de minis" e "atirar pedras aos participantes a solo que quiserem parar".
Os "nossos" serviços de meteorologia (ver aqui à direita) dizem-nos que o tempo vai estar quente seco, com céu pouco nublado e temperaturas entre 18 e 30ºC.
2008-05-26
24 H com presença feminina Just4Fun
Notícia de última hora enviada pelo nosso correspondente no reino do BTT:
"Pela primeira vez os Just4Fun terão participantes na categoria feminina das 24 H.
Elisabete Novais, Tatiana Ferreira e Rosário Gomes serão as destemidas que não deixam os créditos por mãos alheias marcando presença neste evento e nada melhor para começar do que logo em participações a solo. Antes de começar já são vencedoras."
Maratona da Raia (Idanha-Zarza) 2008.05.11
"Contra as previsões, o tempo esteve óptimo, até a noite de sábado esteve limpa. Domingo, excelente temperatura para a prática da modalidade.
Prova da Escola Aventura, como tal, tinha que ser com os ingredientes todos. Até ter que atravessar o rio com água pelos joelhos. Não havia necessidade... digo eu. Quem fez os 100, teve que lá ir duas vezes e da segunda, parece que era com mais um pouquinho de água.
Os meios de apoio estavam lá, mas não se viam por aqueles caminhos onde era mesmo necessários em caso de haver algum problema, o que iria demorar bastante tempo a chegar socorro, caso fosse necessário.
A 5 km da partida, estive uns 15 minutos até que chegasse alguém da organização, com um bttista que tinha caído, estava com a cara mal tratada e o braço sem o conseguir mexer, (vinham três moto4 todas juntas a fechar as cancelas e a retirar as marcações) isto depois de ter estado com outro (uns 10 minutos) que teve uma quebra de tensão 1 km antes e que teimou em seguir viagem. Acabou por ficar mais à frente com o acidentado. Não sei quanto tempo é que a ambulância demorou, porque tratei de seguir viagem. O grupo foi andando porque não era preciso ficar mais ninguém para ajudar e então, pernas para que te quero, para não os deixar fugir muito.
Mais 11 km, ao passar na barragem, avisto uma camisola das nossas. É pá, ou estou a andar muito (hé hé, a andar muito) ou eles estão a andar muito pouco.
Tomei conhecimento que o amigo ZM se lembrou de tombar, ainda por cima, logo de umas pedras manhosas (podia ter escolhido o local de aterragem, foi como eu, também me esqueci de escolher um sítio bom): resultado, nem a cinta lhe valeu, acabou por empenar as costas. A EN, como é solidária, assustou-se com o tombo do ZM e parou para ajudar, mas vinham uns em speed e para os deixar passar, falhou qualquer coisa e acabou por cair também. Já tinham telefonado para o carro de apoio, mas não foi necessário porque estávamos, mais ou menos a 1 km do local onde pernoitámos. Deixamos o amigo ZM a deslizar para o parque, (era sempre a descer) e seguimos a aventura, por caminhos desconhecidos para nós.
Passámos por uma rampa de madeira para transpor um muro, (a organização esteve bem aqui) porque não devia haver nenhum portão por perto, algumas ribeiritas onde se passava muito bem, subidas para todos os gostos, mas as descidas que eu estava há espera (looongas) não tinha (velocidade máx. 52 km/h para mim, alguém deve de ter feito mais, em especial os que fizeram os 107 km em muito menos tempo que eu fiz os 56).
Primeiro abastecimento, já não estava lá ninguém, veio um fulano à porta de um café a dizer que o abastecimento era ali, mas só havia água, isso tinhamos nós, então vai de seguir.
Encontramos um a empurrar a bike, rebentou a câmara e não tenha para substituir, quem vai para ali só com remendos é o mesmo que, quem parte e reparte e não fica com a melhor parte...
Outro abastecimento. Água, queques e croissantezinhos com doce. Fruta ou sumos, nada.
Mais uns quilómetros, mais um abastecimento, simplesmente, água...
Aos 40 e tal, lá apareceu a descida da caçada para o rio, onde na falta de concentração e de mais alguma velocidade, eu resolvi tombar com os pezinhos encaixados nos pedais. Ah pois é, isto andava a prometer há tanto tempo que teve que ser logo numas pedras bem jeitosas. Resultado, o chamado orgulho ferido, um cotovelo deitado abaixo, uma porradita nas costelas e um joelho picado.
Ainda estava eu deitadinho no chão só com um pé desencaixado, (o que não fazia falta para ter ficado de pé) a ver se estava tudo no sítio para me levantar e a rir sozinho, já alguém do grupo perguntava se estava tudo bem, ao que eu respondi com uma perna e um braço no ar (sim, porque o resto ainda estava debaixo da bike) que sim. Como estávamos praticamente a terminar aquela montanha de pedras, entramos num carreiro de terra e a EN que tinha feito a maior parte daquela descida a pé, montou na bike e acabou por aterrar outra vez, mas desta vez em terra, o que só deu para sujar o fato. Ora e que de melhor podia vir para arrefecer os ânimos, atravessar o rio. Feita a travessia, já sabíamos que o final não estava muito longe, pelo menos em termos de altimetria já era quase só rolar.
Chegámos e logo uma senhora da organização nos disse que não podíamos prosseguir... olha que maçada... lá tivemos que ficar por ali, que era mesmo o nosso destino. O FF e a TF já tinham partido. Tínhamos combinado que se não estivéssemos às 14 eles partiam e como tal, depois de varias aventuras nesta aventura por Idanha, chegámos quase com uma hora de atraso.
A TF nos quilómetros que andou ficou ainda mais adepta da modalidade. Gostou bastante, mas para início era um percurso um tanto ou quanto complicado. Fomos apanhá-la e o FF fez questão de pedalar até Idanha. Fez um tempo tão bom, pois ainda estávamos a arrumar as coisas no parque e a dizer que tínhamos que ir esperaá-lo na meta e não tivemos tempo. Ainda teve que ficar à nossa espera para tomar banho. Até teve tempo também para tombar, pois parece que teve um contacto imediato com o solo, mas só deu para sujar o fato."
Relato do FF:
"Idanha valeu a pena. Apesar de desclassificados (partimos antes dos nossos colegas de equipa chegarem) mas isso não é importante. Nota máxima para o convívio, a participação, o desgaste físico - mas sempre prontos para outra - e os momentos passados em cima das máquinas, uns mais tranquilos, outros mais duros.
A Tatiana teve azar, ou melhor, foi ao encontro do azar. Não foi a melhor prova para quem queria iniciar-se nestas andanças. Os primeiros 10 km foram tranquilos e todos os desníveis foram-se fazendo bem. Depois veio a travessia do rio com água pela cintura e a partir daí foi desgastante num trilho longo de ladecos para o rio com "para-desmonta-monta-para-desmonta" constante que desgaste qualquer um. Aí a Tatiana deu o berro. Cumpriu 16 km com muita classe e desgastou-se por completo. No próximo fará mais km certamente.
Depois da Tatiana estar entregue ao carro de apoio segui solitário para os 34 km restantes: era apenas eu, a bike e os trilhos. Só muito perto de Idanha é que consegui alcançar alguns "desgraçados" que diziam mal da vida. "Desgraçados" no bom sentido, lutadores e persistentes contra as longas horas em cima da bike e contra os desníveis ligeiramente acentuados mas que ao fim de uma larga dezena de km parecem paredes.
A 1,5 km da meta a já famosa subida em calçada degradada que, ora com o assobio mais forte, ora bastante mais fraco, foi-se fazendo o que era possível, porque há lá alturas que não sei se acredite que alguém o faça.
Gostei de tudo, desde a partida de sábado às 08.00 até à chegada de domingo às 23.45h. Conto voltar no próximo ano."
2008-05-05
Portalegre 40, 2008.05.03
Como de costume, a organização é impecável e justifica bem o preço que cobra.
Chegados de véspera e depois de uma noite mal dormida devido ao barulho dum parvalhão que passou a noite aos gritos, às 7:45 estavamos no controlo zero, já com algumas centenas de participantes à nossa frente na zona de partida.
Após o início foi pedalar a fundo para tentar evitar os habituais engarrafamentos, o que foi conseguido. Pela primeira vez conseguimos escapar a essa praga, o que contribuiu para os bons resultados:
JP (referido como Nuno Campos) 132º com 3:10:57
PL 315º com 3:33:52
O primeiro fez 2:25:21 e o último (1716º) 8:52:14
Foi mais um bom desempenho dos Just4Fun.
Ficou a ideia que os 57 km deste ano eram mais duros que os de 2007 apenas por causa do piso muito exigente nos locais novos, porque a maior parte do percurso foi semelhante ao do ano passado. Algumas descidas não permitiam descansar e as subidas não eram brincadeira.
2008-04-24
SRP160 - Serpa 2008.04.12
Lá vai Serpa, lá vai Moura e Espanha fica logo à direita (vou deixar Pias para outra altura). Desde muito novo que ouvia dizer, que de Espanha, nem bom vento, nem bom casamento e realmente é capaz de ser assim.
Estive em Serpa numa maratona que não era para mim, mas como a maioria das vezes eu sou teimoso, lá fui.
Das duas distâncias, tinha que ser a maior, (160) então mas eu ia fazer aquilo por menos? Nã!. Só digo que ainda bem que não me deixaram seguir, porque senão a esta hora ainda andava por lá.
Partida certinha e direitinha, logo ás 8H, sim senhor, pontualidade.
Era vê-los de roda no ar logo no arranque, parecia que era uma maratona de 20 km (para mim).
Voltinha da praxe no alcatrão e aí está a prova iniciada na terra.
O primeiro abastecimento era para ser aos 20 km, mas como não devem de ter encontrado um local mais ou menos plano para dar de beber ao pessoal, (digo beber, porque havia água, bananas e bolos de manteiga secos, porque a manteiga foi só para os fazerem) foi para aí aos 30. O segundo seria aos 60, mas fui encontrá-lo aos 71, penso que é muita distância entre eles, (para mim) pois por estranho que pareça estava já sem água, digo estranho, porque habitualmente bebo pouco. O último abastecimento para mim foi aos 100 e ainda bem que ele estava ali, pois já tinha sete horas e meia de caminho e o “selim” começava a dar sinais de muita fadiga.
Penso que foi um Transpinhal que eu fui fazer no Alentejo, aquilo ou é a subir ou é a descer e a descer até os olhos tremem. Os pulsos e braços também não ficam muito satisfeitos, porque no fim das descidas tinha que haver alguma coisa que não deixava embalar, ou tinha água (sim, porque eles escolheram todos os cantinhos em que havia água para passar) ou tinha buracos de mais para fazer o início da subida mais folgado e por aí adiante. Gelei os pés para aí aos 20 km, talvez menos, e só os comecei a sentir perto dos 60 (o direito só no meu penúltimo abastecimento).
Levei o apoio de moto4 para aí 5 km depois do penúltimo até ao meu ultimo abastecimento, o queria dizer que não havia mais ninguém atrás de mim, uns já tinham desistido e os outros, pois os outros iam todos lá bem na frente. Estive mais ou menos meia hora para me levarem do abastecimento, juntamente com mais três que já lá estavam. Passamos por outra zona de desistência para apanhar mais e fomos para Serpa tomar banho.
A água era quente, já lhes estava a rogar pela pele se estivesse fria.
O almoço (não sei bem se foi almoço, lanche ou jantar, foi um misto) mereceu o esforço para chegar à cantina da escola EB lá da zona. Estava muito bom, com qualidade e quantidade.
Borrego de jardineira (um espectáculo) mesmo à moda alentejana.
Entremeadas, febras, esparguete, saladas, sumos (de laranja, que faltaram nos abastecimentos), aguas e não podia faltar a cervejola.
Cheguei a andar mais de 30 km sem ver ninguém, nem malta da assistência, (deviam de andar com o pessoal da frente) o que não é muito agradável. O que tinha de bom era que estava tudo bem marcado. Dúvidas houve apenas num monte que tinha mais do que um caminho e eu não via fita nenhuma, mas estava um sujeito a lavar o carro à porta de casa, (não sei para quê, ele para sair dali ia sujar aquilo tudo outra vez). Perguntei-lhe por onde era e ele foi logo muito solícito a informar de tudo: que era em frente, já tinham passado muitos e que até ia uma mulher na minha frente, ao que eu respondi, que pelo menos quatro eu tinha visto.
Por mulheres, eh pá, ele há umas com uma pedalada, que dá gosto de ver. Essa que ia na minha frente, (um bocado já bem bom para a frente) tinha passado por mim e também se queixou que não via ninguém já fazia bastante tempo. Ainda fizemos uns km (poucos) juntos mas tive que voltar ao meu ritmo para não morrer logo ali e só tenho a agradecer a força que me deu para continuar. Quando ia na pickup, voltei a vê-la, deviam faltar uns 30 km para chegar e pareceu-me que o ritmo ainda era o mesmo.

2008-04-14
Maratona de Vendas Novas -2008.04.06
“Ao contrário daquilo que me é/era habitual, desta vez cheguei cedo, levantei o dorsal sem demoras, preparei a bike, ainda deu tempo para dar uma voltinha para aquecer e alinhei na frente da corrida. Depois de uma voltinha de cerca de 4 kms ainda dentro de Vendas Novas, toda a gente voltou a parar para um breve briefing. Contadores a zero e foi dada a partida.
Mais de 600 participantes saíram em euforia para um primeira recta de cerca de 1km com duas viragens à esquerda um tanto apertadas e seguidas de uma descida que tinha sido anunciada como perigosa.
É realmente muito importante sair com os da frente! Não há engarrafamentos nas passagens mais estreitas e/ou perigosas e o ritmo tomado em nada tem a ver com aquele que se tem mais na cauda do pelotão.
Temos no entanto de saber os nossos limites, pois entusiasmei-me e quando dei por mim, já não sabia se havia de desistir ou continuar! Parti na frente e aquele ritmo dos da frente é diabólico. Como é óbvio só serviu para me lançar num ritmo um tanto exagerado que mais tarde vim a pagar. Não acompanhei o ritmo dos da frente por muito tempo, mas dos que ficaram para trás, poucos me apanharam. Pior foi por volta dos 20 km e numa zona que subia um bocado, a minha hérnia inguinal começou a incomodar-me. Com o passar dos quilómetros foi aumentando a dor e pensei em desistir ali mesmo. Pela primeira vez, doeu-me a hérnia a andar de bicicleta. Acho que mais uma operação se aproxima a passos largos...! :-(
Prossegui, no entanto, mas sempre com aquele pensamento de algo mais grave me podia afectar. À passagem do meio da prova (controlo nº 2 e 42 km de prova) disseram-me que apenas teriam passado uns 35 participantes. Como é óbvio entusiasmei-me e dali até ao fim, ultrapassei alguns e fui ultrapassado por outros. Como na parte final os percursos (85 e 55) coincidiam, perdi um bocado a noção de quem eu estava a ultrapassar ou vice-versa. Embora para cada distância houvesse um dorsal de diferente cor, não é prático, nem o estado físico permite, andar a verificar a cor de quem ficou para trás ou passou para a frente...!
A minha expectativa aumentou, quando na chegada os poucos espectadores que por lá se encontravam, começaram a bater palmas e poucos eram os participantes que por ali estavam que já tinham terminado a sua participação.
O cronómetro oficial da prova marcava 3h e 49m. O meu cronómetro marcava menos 3 segundos eheheh. Assim, 3h48m57s em 85 km . Média de 22,27 km/h e com um desnível acumulado anunciado no site de 1491 m. No entanto, um companheiro que concluiu a maratona pouco depois de mim afirmava que no mostrador dele, o acumulado rondava os 1200 m, pelo que fiquei sem saber ao certo.
Adorei aqueles caminhos e o piso era muito bom. Mesmo ao meu gosto! Paisagem típica de montado alentejano, num constante sobe e desce, onde não esgotamos a subir, mas também não descansamos a descer. Mesmo à minha medida! ;-)
Quando saíram as classificações estavam de acordo com as minhas expectativas! Resultado final: 17º com as tais 3h 49m. Terminaram os 85 km, 98 participantes. Do total de inscritos, alguns desistiram, outros decidiram mudar de percurso e completaram os 55 km, que ao que parece eram cerca de 62 km, contribuindo para engrossar o leque de participantes nesta distância. Terminaram nesta distância 377 participantes.
Até aqui tudo bem com a organização! Belo percurso, bem marcado, embora nos últimos km o cruzar de percursos, pudesse suscitar algumas dúvidas, mas tudo, tudo ok! Pior foi depois de concluída a prova! Banho tomado com água fria (...brrrr!) e para terminar a saga, 1h30m em pé na fila de espera para o almoço. Aqui, um sinal vermelho à organização. Grande parte do tempo bem ao sol. O que valeu, foi que andaram a distribuir umas imperiais ao pessoal, de modo a calarem as bocas esfomeadas que por ali estavam!
Finalmente, e só quase às 4 da tarde, o tão esperado porco no espeto foi degustado! E de que maneira...! ;-)
E pronto. Este foi mais um relato de participação de um Just4Fun num evento por este País fora...!”
Passeio ISCPSI 2008.04.13

Cinco Just4Funners (EN, AAF, DN, NC e PL) estiveram presentes no passeio do ISCPSI que percorreu a zona ocidental de Lisboa, Jamor e Monsanto.

O que começou bem e a horas, acabou por ir piorando ao longo do dia, e só o abastecimento de bom nível e a passagem no Aqueduto evitaram que atribuíssemos o primeiro sinal vermelho. É de realçar o esforço da organização em manter os participantes sob controlo, mas algo não terá corrido bem, dado que as paragens foram demasiadas e muito demoradas e algumas das opções tomadas não foram as melhores. Fazer 400 pessoas passar o Rio Jamor um a um foi uma péssima opção e os guias pareceram manifestamente poucos para controlar tantas pessoas num percurso com zonas de andamento tão variado.
Este modelo de passeios guiados parece ter os dias contados. Para um grupo pequeno e de andamento semelhante pode ser usado, mas para grupos enormes e de andamentos diversos é completamente desadequado.

2008-03-17
À conquista dos fortes - Episódio I - 16 de Março de 2008
Em 2010 comemoram-se os 200 anos da data em que as Linhas de Torres, ainda incompletas (apenas 108 dos 152 fortes construídos) impediram a marcha de Massena sobre Lisboa.
Este ano os Just4Fun iniciaram uma série de passeios em que pretendemos visitar até 2010 o maior número de fortes que for possível. Em baixo o relato do PL do primeiro destes passeios:
“E que tal começar a visita aos fortes das Linhas de Torres pelo Montijo?
Devia ter enviado uma mensagem: "Correcção: Montijo, não é Póvoa de Santa Iria." (private joke)
Baralhados?
Eu explico.
Juntámo-nos todos na Galp da Encarnação e arrancámos comigo à frente, que era suposto saber o caminho.
Como eu preparei o percurso na terra, mas não o de ligação em asfalto e tinha dúvidas sobre qual seria o melhor caminho, liguei o GPS do carro e fui seguindo a indicação da senhora: esquerda, direita na próxima saída, encoste-se à direita (aqui começou-me a cheirar a esturro, porque vi o letreiro de início da concessão da Lusoponte), saia à direita daqui a 100 m...
-O QUÊ??? Há um muro à direita, Burra!!!... Para isso tinha que ir 10 m à direita, na outra estrada.
Burro fui eu em não ter seguido pela A1 até Alverca.
Não havia alternativa, tivemos que ir fazer a inversão de marcha ao Montijo :-p
Depois deste contratempo, que nos roubou mais de meia hora de passeio, lá chegámos ao local da partida, mas os preparativos foram demorados e só arrancámos lá para as dez horas.
A partir daí a coisa foi correndo mais ou menos bem, embora em ritmo muito baixo. O Francisco convidou pessoal do pelicano que teve algumas dificuldades em vencer as pendentes iniciais. Acho que foi táctica do Francisco, para fazer um passeio descansadinho, mas com apenas 7 fortes "picados" e meia dúzia de km feitos, um deles já não estava em condições físicas para continuar e voltaram para trás. Mais ou menos pela mesma altura o Francisco vem ter connosco com um suporte de raio do cubo partido na roda da frente a dizer que também regressava ao início. Cá para mim ele andou à pedrada ao raio para ter uma desculpa para regressar, mas aquilo correu-lhe mal e partiu o cubo em vez do raio. Inventam cada desculpa ;-)
Dos oito participantes iniciais ficaram quatro (JP, PL RB e o Carlos, cunhado do Rui), que foram conquistando forte após forte até totalizar 16 fortes, tendo percorrido todos desde Forte de Casa ao Calhandriz, com algumas pendentes positivas e negativas de meter respeito, o que permitiu acumular mais de 850 metros de desnível, num percurso de 33 km.
No último forte, sobranceiro ao Calhandriz, decidimos regressar para o carro porque já passava muito do meio-dia, mas ainda estava reservado um último golpe de teatro...
O percurso por terra para o Calhandriz era a descer por uma vertente voltada a Norte com as curvas de nível muito juntinhas, que apesar de ser feito em diagonal, não era para meninos (digo eu...).
A meio da encosta o caminho acabou!!!
Investigámos as redondezas e decidimos procurar caminho a pé até ao vale, porque não eram mais de 100 a 150 m. Não sei quanto tempo demorámos, mas o resto foi feito com a bicicleta às costas, pelo meio de silvas e tojos em terreno escorregadio e demorou uma eternidade. A chegada ao vale e atravessamento da ribeira (felizmente seca) foi um alívio. Daí até ao carro foi sempre a abrir, a maior parte do tempo a descer, mas aqueles 150 metros valeram-nos inúmeros arranhões nas pernas e braços, especialmente a mim, que quis aproveitar o bom tempo e fui de calções e manga curta. Se a descer é assim, percebo porque é que o Massena nem tentou assaltar as linhas e se foi embora.
Um último pormenor caricato:
Na procura de caminho deixei a bicicleta no meio do mato, quanto voltei para a vir buscar não a encontrava e perguntei ao pessoal se a tinha visto. Respondem eles:
-Aqui não é possível alguém vir roubá-la!
Pois não, passado um pouco tempo encontrei-a a cerca de uns cinco metros do local onde eu estava, mas o mato era tal que não a conseguia ver. Estão a imaginar como aquilo era, não estão?
E pronto, os primeiros 16 de 152 fortes estão feitos. A próxima incursão deverá ser entre o Calhandriz, Alhandra e arredores da Arruda, onde já descobri nas cartas a maior parte dos fortes e em caso de dúvida tentarei optar por acessos menos... como direi?... "picantes".
De realçar pela negativa o estado de abandono em que estão a maior parte dos fortes (de um deles já nem há vestígios visíveis). Em alguns casos pode-se passar mesmo ao lado sem saber que ali está um forte das Linhas de Torres. Noutros casos ainda é possível identificar claramente o fosso e alguns restos de construções e houve outros fortes em que não pudemos entrar, porque estão protegidos com uma cerca. Estes pelo menos não servirão de depósitos de entulho dos patos bravos, como acontece noutros.”
Na imagem estão identificados os fortes visitados
2008-03-06
Passeio da Beira-Rio - 9 de Março de 2008



2008-03-03
Maratona de Rio Maior - 2 de Março de 2008
"Por mim dou luz verde a esta prova.

No abastecimento estavam uns bolinhos que não cheguei a saber onde é que se compravam nem o nome deles, mas posso-vos garantir que eram de sonho. Uns laços finos e compridos, com uma massa parecida com o croissant, mas molhadinho, docinho, bem docinho e ainda com açúcar em pó a cobrir aquela maravilha, que por sorte consegui comer dois, um quando cheguei ao abastecimento e o último que se encontrava na caixa misturado com outros, de menos qualidade (para mim), triste e abandonado à minha espera. Não esquecendo os sumos, Coca-Cola, fruta e outras doçarias, estava um abastecimento mesmo agradável, pena ter que continuar a dar ao pedal.
Bem mas passando para o passeio, a zona é bastante bonita e o percurso dos 40, muito engraçado. No início apareceu uma zona daquelas que só passa um de cada vez, em que um pára e já está, vai tudo a pé, a empurrar a bicla por ali acima, com carrascos de um lado e do outro, pedras e claro o piso escorregadio.
Bastante single tracks, para descer que, se não estivessem escorregadios, seria bem melhor. Uma ou outra zona com um pouco de areia. Um dos organizadores disse-me no abastecimento que do percurso de 40km, 29 eram a subir, (não sei como, porque acabei onde comecei) e o acumulado era de 694m. O de 80, nem perguntei... Todo o percurso estava bem sinalizado, a indicação com fita laranja e letras a preto, estava sempre do lado direito. Em dois cruzamentos a fita estava já um pouco dentro do caminho e tinha que se espreitar para ver se era por ali. Sinalização nas vias que cruzávamos para que os condutores das viaturas soubessem que estava a decorrer uma prova desportiva. As zonas perigosas com sinalização adequada, quer fosse uma descida mais inclinada, com regos ou pedra solta e nos cruzamentos com a via pública.
Estando inserida na feira das tasquinhas de Rio Maior, o almoço foi mesmo nas ditas. Uma senha de 8€ a descontar para o almoço, mas o pior foi arranjar lugar para almoçar, estava cheio, mesmo cheio de gente. Valeu um conhecimento, que estava sentada numa tasquinha e arranjou lugar para mim e para o Luís. (LP / Luís Patrício) que mora ao pé de mim e me fez companhia a este raid. Por sinal a sua 1ª maratona e ficou a gostar (lá enganei um para me fazer companhia).
Classificações ainda não apareceram, mas pelo que me toca, não devo de ter, porque troquei o percurso de 80 para 40, mas gastamos 3h10m à chegada, na bicla tinha 2h50m, mas estive no abastecimento, topam, hé hé..."
2008-02-19
Novamente a jogar com duplas – 17.02.2008
Aqui ficam os relatos de alguns participantes:
Maratona de Arganil (RB):
“Eu este fim-de-semana tive e felizmente que ir picar o ponto à maratona de Arganil. Não há duvida que o único senão é a distância, tudo o resto é idílico (percurso, marcação, convívio, almoço e local). Quanto à classificação, digo apenas que devido a uma gripe inoportuna ia ganhando o presunto!?? com o qual a organização brindou o último classificado.”
Classificação em: http://www.portalcume.com/index.php?option=com_content&view=article&id=44&Itemid=34
Duatlo das Lezírias (JB):
“A participação até nem correu mal, para a primeira vez… Fiquei em 261, melhores tempos virão. A partir de agora vou começar a treinar a parte de corrida, pois é aí que perco tempo. Na bicicleta com o tempo que estava (chuva, vento) e o facto de ter andado a rolar sempre sozinho até nem portei mal de todo. Ah e ainda tive o “prazer” de cair/deslizar na relva, quando ia a ultrapassar um atleta, mas a queda não teve qualquer consequência física. Na ultima parte de corrida, aqueles 2,5 km foi com muita calma que os percorri…
Foi um fim-de-semana diferente e gostei bastante da experiência. Vou voltar a repetir…”
Duatlo das Lezírias (PL)
“Pois é, ontem lá integrei a equipa Just4Fun que esteve no duatlo da Lezírias, composta pelo João Bronze (ainda sem jersey e por isso ficou um bocado no anonimato) Joaquim Manuel Azevedo (que participaram no Duatlo dos pros), Mauro Nunes, Delgado Nunes e eu (no Duatlo dos Maçaricos).
Assim de chofre digo já que gostei da experiência, mas tenho dúvidas que participe assiduamente. O ambiente é muito bom, o parque de transição acrescenta vivacidade à prova e o resultado até foi melhor do que estava à espera, mas fiquei com uma ressaca no resto do dia, que não sei explicar. Nitidamente não devia estar suficientemente preparado para o esforço que fiz e por isso ainda bem que não participei no Jamor. Teria sido uma tareia das antigas. Hoje, já mais a frio, acho que voltarei a participar ocasionalmente e em especial quando os percursos e as distâncias forem como os de ontem, ou seja, se para o ano houver Promoção no Duatlo das Lezírias voltarei a participar.
No balanço geral acho que as participações correram bem, tirando o caso do DN, que chegou ao final com uma mazela num gémeo.
O JMA fez 1:29:21 e ficou 248º. O João Bronze (que participou com o pseudónimo de João Carlos Silva) fez 1:30:53 e ficou em 261º, dos 345 que finalizaram a prova principal.
Na prova dos coxos eu fiquei em 19º (45:54), o Mauro em 21º (46:33) e o Delgado em 29º (48:58). Terminaram a prova 48 atletas.
Eu fiz, como de costume, uma prova de trás para frente (é mais de trás para o meio, hehehe). Coloquei-me juntamente com o Delgado e o Mauro numa zona calminha na zona de partida e aguardámos ansiosamente pela buzina de partida. Aí desatou tudo a correr como se não houvesse amanhã e eu tentei não ficar (muito) atrasado. Antes da partida tinha dito ao DN, que só tínhamos que correr muito até passarmos a zona do público, para não fazermos má figura, e depois entrava-se em ritmo de passeio. Estava a gozar, mas foi isto mesmo que aconteceu. Passada a loucura dos primeiros trezentos metros entrei no meu ritmo de modo a não comprometer o resto da prova. Só tinha que me arrastar até à bicicleta, porque a minha prova começava aí. O Mauro e o Delgado foram desaparecendo à minha frente e só os vi quando já estavam a regressar, depois do ponto de retorno. Entrei no parque de transição ainda o Delgado lá estava e fiz uma troca rápida (atendendo à minha inexperiência). Entretanto o DN já tinha saído e eu (totó!!!) ia-me montar ainda dentro do parque, mas lembrei-me que não podia mesmo a tempo de evitar uma reprimenda de um juiz. Já fora do parque de transição perdi muito tempo, porque parei a bicicleta para montar e encaixar o pedal. Tenho que treinar isto, para não parecer tão azelha à frente daquela gente toda :-).
Daí para frente foi meter a talega e pedalar tanto quanto conseguia. Fui recuperando alguns lugares e passei o Delgado logo nos primeiros quilómetros. Disse para ele vir comigo e ele ainda veio na minha roda, mas quando olhei para trás um bom bocado mais à frente já era outro que vinha. Acelerei então mais um bocado para ir tentar recuperar mais uns lugares. "Eu gosto é de Rolar", lembram-se?...
Pouco depois do meio da prova apanho o Mauro e digo o já habitual "Embora!" a que ele responde "Embora lá!", mas ficou-se.
Como eu calculava, este percurso de bicicleta agradava-me muito e consegui fazer o sétimo tempo, tendo recuperado 14 lugares. Terminei o percurso da corrida em 32º e o da BTT em 18º. A segunda transição já não correu tão bem, porque aliada à minha inexperiência veio alguma descoordenação motora devida ao cansaço. Virei o cesto da roupa e tive que andar aos papéis, mas lá consegui arrancar para o último percurso, que foi o mais penoso para mim. Arrastei-me até à meta tendo perdido um lugar mesmo em cima do final, mas já não dava para sprints.”
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2008-02-13
A jogar com duplas
Estivemos no dia 10 de Fevereiro em duas frentes: no Duatlo do Jamor (JMA) e na Maratona do Cartaxo (AAF, DN, PL e RB nos 40 km e JP nos 80).
As classificações nem sempre são o mais importante, mas aqui ficam os registos, para memória futura:
Duatlo do Jamor:
JMA: 364º, com 1h39m08s
Maratona do Cartaxo -
80 km:
JP: 111º, com 3h33m20s
40 km:
PL: 115º, com 1h45m32s
RB: 133º com 1h47m22s
AAF: 381º com 2h26m48s
EN: 451ª com 3h03m26s
DN: 452º com 3h03m26s
Desta prova podem-se ver algumas das fotos encontradas entre as milhares disponíveis em Imagem Radical nos seguintes links:
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327608_caxNC#253827176_ZNmui-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327632_XhYN5#253859649_QiYKv-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327632_XhYN5#253870373_a3KwY-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327661_BWjiE#253853460_A8VcT-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327661_BWjiE#253873945_ykt5E-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327692_J7CeW#253889303_mGvit-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327692_J7CeW#253914065_Ey37F-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327692_J7CeW#253914257_nb65k-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327718_tNWLG#253861959_ZuqtW-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327718_tNWLG#253894993_eyLWm-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327796_5sorj#253900334_ohP2N-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327796_5sorj#253929944_2TAFb-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327796_5sorj#253938354_tbVuc-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327796_5sorj#254030290_DjsWX-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327813_FJDcs#253887143_QKVoP-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327813_FJDcs#253918214_m5Vdg-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327813_FJDcs#253920466_DS4oZ-L-LB
2008-01-14
4º Troféu de OriBTT do CPOC - Sintra -12 e 13.01.2008

Aquilo foi durinho, como seria de esperar, especialmente no segundo dia, mas os Just4Fun lá se safaram como puderam e as classificações finais foram:
OPT2 (34 participantes)
Nome / classificação geral / classificação no Sábado / classificação no Domingo:
PL / 3º / 2º / 4º
DN+AAF / 28º / 19º / mp
(Afinal os grupos tiveram classificação, ao contrário do que dizia o regulamento. Ainda bem, que aquilo é giro é com classificação)
OPT3 (66 participantes)
Nome / classificação geral / classificação no Sábado / classificação no Domingo:
JP / 10º / 15º / 9º
RB / 43º / NãoParticipou / 29º
Duas classificações no Top Ten é muito bom.
O RB teve o resultado influenciado por só ter participado num dos dias e a dupla DN+AAF teve alguns contratempos no segundo dia, acabando por não concluir a prova, mas mais importante que a classificação é o facto de já termos convencido mais um elemento a experimentar. Vamos ver se o AAF fica adepto da modalidade, apesar de ter começado logo por uma prova bastante exigente em termos físicos e de orientação.
No final houve quem concluísse que, apesar de já ter andado lá muitas vezes, não conhece a Serra. Normalmente percorrem-se os caminhos mais batidos, mas ontem ficámos a saber que há um mundo de trilhos a explorar.
Os mapas que nos deram vão-nos permitir ir à descoberta da Serra por trilhos nunca dantes percorridos (pelo menos por alguns de nós).
É de esperar o regresso próximo dos Just4Fun a Sintra para estes passeios exploratórios.
Sintra nunca deixará de nos surpreender.

2008-01-03
Tróia-Sagres 2007 - 15 de Dezembro de 2007
"Este ano correu bem, não tão bem como podia ter corrido, mas ainda assim bem.
Correu bem porque tirei cinco minutos ao meu melhor tempo total (incluindo paragens), que ficou agora em 8:40.
Não tão bem porque fiquei a um minuto de bater o tempo a rolar ficando em 7:46.
A participação a solo fazia prever dificuldades acrescidas que acabaram por não se verificar.
Arranquei às 8:22, porque os ferrys entupiram e não deram vazão à procura e até à Comporta fui tentando colar-me a alguns grupos que ia apanhando, mas eles iam devagar para o meu ritmo, pelo que depressa os passava.
Outros grupos que passavam por mim iam depressa demais e nem os tentava acompanhar.
Um bom bocado depois da Comporta ouço um barulho e vejo que vem um grupo formado atrás de mim e, segundo me disseram depois, parece que já vinha há alguns quilómetros. Abrandei e deixei-os passar seguindo depois no final do pelotão. Já ia num bom andamento, mas o grupo foi acelerando com rotação na frente algo aleatória, mas a funcionar, e foi sempre a dar até Sines onde cheguei às 10:48, fazendo 75 km em 2:26 à média geral de 30,86 km/h... Chiça, não sabia que andava tanto ;-)
Nesta primeira parte não parei nenhuma vez para não perder o comboio.
O pior foi depois.
Parei em Sines para abastecer e lá perdi o comboio fazendo o percurso até Milfontes quase sempre a solo. Não gosto muito desta parte e sozinho ainda é pior.
A média entre Sines e Milfontes (onde parei uma segunda vez) desceu para 24,2 Km/h.
Entre Milfontes e São Teotónio a média voltou a descer para os 23,2 km/h.

Entre São Teotónio e Sagres só parei em Aljezur para comer e para beber um café com o Delgado que estava lá para me dar ânimo, mas fez mal as contas e deve ter apanhado uma grande seca à minha espera. Obrigado Delgado.
Começo a concluir que as maiores dificuldades para mim são entre Sines e São Teotónio (km 75 e 130), onde me vou sistematicamente abaixo, para depois ganhar ânimo após a paragem de São Teotónio, num local já conhecido como "O Entulho" (para saber porquê vão ao Blog da Burra).
As subidas de Odeceixe e da Carrapateira (os grandes papões) são feitas "devagar e passo certo" e nunca as achei nada do outro mundo. O pior para mim é antes de São Teotónio.
Este ano pela primeira vez tive ameaças de cãibras que felizmente nunca passaram disso, mas que me obrigaram várias vezes e diminuir o esforço. Desconfio que deve ter sido fruto dos primeiros 75 km.
Cada vez se vê mais pessoal com bikes de estrada. No grupo em que eu segui até Sines, éramos para aí uns 15 e só uns quatro ou cinco iam de BTT.
O tempo esteve espectacular, quase sempre com vento a favor e um Sol de fazer inveja ao Verão. Estava frio, mas não tanto quanto se poderia esperar, ou então eu estava bem agasalhado ;-)

Uma palavra final de agradecimento à equipa de apoio e reportagem que mais uma vez se levantou de madrugada e seguiu até Sagres em passo de caracol. Eu sei o que isso custa porque também já estive desse lado.
PL 17.12.2007"
2007-11-13
Passeio de S. Martinho - Cuba 11.11.2007
"No S. Martinho vai à adega e prova o vinho".
Quem não tem adega, mas tem bicicleta, vai a Cuba, come castanhas, enchidos, queijos, figos, nozes, bolos e no meio de dois copos de vinho dá umas pedaladas. Cumprimos esta regra pela terceira vez (tantas como as edições do passeio) e este ano até fomos um dos grupos mais numerosos com 14 inscritos.
Tudo começa ainda antes de ir ao secretariado, à volta de uma mesa com castanhas e vinho. Depois lá nos levam a pedalar em ritmo calmo até ao abastecimento, onde se costuma ficar meia-hora a petiscar e na paródia, mas como o almoço não espera damos mais umas pedaladas de volta até Cuba. Estas agora em ritmo mais forte, que o pessoal tem que queimar as calorias que ingeriu.
Depois do banhinho veio o almoço, onde pudemos ser testemunhas de um verdadeiro milagre.
O S. Martinho transformou Água de Monchique em Água de Leça e o fotógrafo estava lá para comprovar. Não é uma garrafa de água apreendida pela ASAE, é mesmo uma garrafa de água com Super Bock.
Dizem que uma dieta equilibrada deve ter uma boa parte de cereais e foi isso que fizemos: ingerimos cevada líquida.
O tempo esteve irrepreensível, pelo que foi mais um excelente dia de convívio e petiscos que até meteu BTT pelo meio.
Será desnecessário dizer que Cuba leva mais um semáforo verde.
Como nota final, estávamos tão entretidos na conversa e a preparar as coisas que nem nos apercebemos que o pelotão já tinha arrancado. Ficámos com a sensação que saiu antes da hora marcada, mas não era nada que não se resolvesse: esperámos que passassem na partida pela segunda vez, enquanto comíamos umas castanhas, e seguimos sem dar a volta por Cuba. É a vantagem de ser um convívio e não uma prova.
2007-10-29
Regresso a Sintra
Fotos:
http://img148.imageshack.us/slideshow/player.php?id=img148/1180/1193564003rqf.smil
Vídeo:
http://img532.imageshack.us/my.php?image=mvi8382ui2.flv
2007-10-08
24 H de Viseu - 6 e 7 de Outubro de 2007 - Relato do PL
Quem eram aqueles tipos que se dispunham a fazer sozinhos o máximo de voltas possíveis durante 24 horas?
Hoje sei que são uns tipos como nós, mas há de tudo, desde o pessoal que vai para dar meia dúzia de voltas e passar a maior parte do tempo no ripanço, até ao cromo que vai andar quase sem parar e nem sabe o que isso de ripanço. Algures no meio destes extremos, estamos nós, os turistas do BTT, mas o que seria do BTT sem os turistas como nós, que engrossam as listas de inscritos da maior parte dos eventos.
Participar numa prova deste tipo dá sempre um certo formigueiro que vai aumentando à medida que o dia se aproxima, desta vez, participando a solo, estranhamente as formigas não compareceram à chamada. O facto da logística ser incomparavelmente menor e de não ter que se fazer tanto planeamento tira um bocado do gozo da participação. Um carro cheio de tralha serviu de base de apoio local, pelo que não houve o habitual acampamento Just4Fun. Um quarto de hotel nas proximidades serviu de apoio remoto e permitiu que as poucas horas de descanso fossem efectivamente dormidas.
Na prática: fui, pedalei, regressei inteiro e não fiquei em último. Objectivos cumpridos.
Fiz 24 voltas a um percurso de cerca de 7,3 km e com um desnível de 140 m.
No total foram 175 km e 3360 m de acumulado de subidas.
Como eu esperava é violento, mas é uma questão de avaliar até onde se pode ir e não passar os limites. Tenho consciência que no meu estado actual de preparação não conseguia ir mais longe sem sofrimento desnecessário.
O tempo de pedalada efectivo foi cerca de 12 H, mas comi tudo a que tinha direito, com pausas para jantar e tomar o pequeno-almoço, servidos pela organização, além de outras pausas junto do carro de apoio para abastecer, lubrificar a bicicleta e descansar um pouco.
Depois da partida na cauda do pelotão para evitar molhadas e umas primeiras voltas mais rápidas (??) na casa dos 27 min, entrei em gestão de esforço e fazia sempre voltas entre os minutos 29 e 31, quer fosse de dia ou de noite. Parecia um relógio. Fiz uma pausa técnica entre as 23:15 e as 6:00, que me deu cinco horas de sono e me permitiu regressar com novo alento no dia seguinte, altura em que decidi que o objectivo seria fazer 24 voltas, que mesmo assim daria mais 15 km que os 160 que tinha estabelecido previamente como objectivo. O início às 6:00 permitiu-me também pedalar ao nascer do Sol, que é uma sensação indescritível.
O meu número (007) era um sucesso. Em todos o lado por onde passava metiam-se comigo e eu ia retribuindo. Isto e a simpatia dos controladores ajudavam a passar as voltas.
A organização esteve quaaaaase perfeita. Algumas melhorias pontuais e seria tão perfeita como diz o anúncio da cerveja. Por falar em cerveja, tivemos como prendas, além das habituais T-shirts (mais duas para dar sem as ter vestido), um saco desportivo e uma garrafa de vinho do Dão. Lembranças assim valem a pena. A zona da meta estava muito bem organizada e o controlo de troca de atletas pareceu-me perfeito, sem os magotes e confusões que se costumam formar. O percurso logo no início é que deveria ter sido pensado para evitar que os atletas e acompanhantes tivessem que o atravessar para entrar ou sair da zona de meta e secretariado, ou para ir para as refeições e balneários, e isso era possível se se evitassem 500 m de vai e vem em passeio e estrada que não acrescentaram nada e provocaram estes constrangimentos.
O jantar estava impecável, acompanhado por vinhos da região, já o pequeno almoço, se nos sólidos estava também muito bom, falhou nos líquidos, pois beber Fanta e Coca-cola ao pequeno almoço não me parece adequado e não houve sinais de um café com leite quentinho, que saberia muito bem no fim de uma noite fria e húmida.
Os reforços do McDonalds, que poderiam à partida parecer desadequados, acabaram por ser um must para mim. Tinha sumo de laranja durante a maior parte do tempo e uns bolinhos de chocolate que souberam muito bem. Houve uma altura em que no fim de cada volta parava uns segundos para mais um copinho de sumo e um bolo.
Achei o percurso muito giro e tinha de tudo: uma primeira metade muito rolante com inclinações ligeiras e uma segunda parte dentro do parque florestal com percurso sobe-e-desce muito mais técnico e com muitos ganchos. Não tinha paredes, embora algumas subidas, ainda que de extensão reduzida, fossem mais exigentes. Considero que era muito mais apropriado para este tipo de provas que alguns percursos duros que são usados por outras organizações. Para dureza já chega o tempo de duração da prova.
Com tudo isto, semáforo bem verde para os Biriattus, que se esforçaram para ter um evento com qualidade e conseguiram.

Quanto à classificação, que também é algo que gostamos de saber, fiquei em 8º em 14 participantes. Na parte final andei a morder os calcanhares de dois concorrentes que iam à minha frente, mas não os consegui apanhar. Quando comecei no Domingo às 6:00 eles levavam duas e três voltas de avanço, mas tinham concluído as últimas voltas há muito tempo, o que poderia indiciar que estavam a descansar. Se conseguisse fazer três ou quatro voltas antes de eles recomeçarem poderia subir um ou dois lugares. Fiz quatro voltas e parei para o pequeno-almoço. Eles já tinham recomeçado a andar e apesar de ter reduzido a diferença, não os consegui passar. A situação manteve-se até perto das 11:00, altura em que consultei pela última vez as classificações. Como vim embora antes de estarem disponíveis as classificações finais só hoje pude verificar que eles geriram bem o avanço.
Gostei tanto da experiência que na próxima voltarei a participar a solo.
Fotos e filmes em:
http://picasaweb.google.com/andre.correia/24horas
de onde foi tirada esta:

PL