As férias, a preguiça, a falta de actividade a reportar...
Não esperem actualizações neste blog antes de Setembro, altura em que as actividades em grupo recomeçam e logo com a maratona de Penedo Gordo e com um grupo considerável de novos adeptos da pedalada que se increveram pelos Just4Fun. O número total de Just4funners à partida rondará a dúzia.
2007-08-16
2007-07-31
Não precisamos ser super heróis para salvar o planeta.
Visitem o site http://www.cyclehero.com/ onde, entre outras coisas, podem ver uma campanha publicitária espectacular.
2007-07-11
Troféu Ori-Évora - Resultado final
O pessoal anda todo contente.
Os Just4Fun ganharam o Troféu Oriévora na categoria Médio Masculino.
A última prova decorreu no passado Domingo em Portel e os Just4Fun ficaram em quarto lugar.
Nos três primeiros lugares ficaram participantes de Portel, que tinham vantagens óbvias por conhecerem muito bem a zona, pelo que podemos concluir que a prestação foi muito boa.
Com esta classificação deitámos fora o sétimo lugar obtido da etapa anterior, já que apenas os três melhores resultados contavam para a classificação final.
Quarto lugar era o necessário para garantir a vitória no troféu independentemente da prestação dos outros concorrentes e como tal: Bingo!
Já cá canta mais um troféu para a sala de troféus que temos que arranjar algures ;-)

Classificação final consultável em: http://orievora.com.sapo.pt/RANKING_BTT_FINAL.htm
2007-06-26
Tejo Ciclável 24 de Junho de 2007
Ontem fui ao Tejo Ciclável. Foram 80km feitos em ritmo calmo na companhia de um colega de trabalho. A média foi de 24km/h. Rolámos sempre à frente do pelotão. Via-se de tudo, novos, velhos, magros, gordos, btt’s, estradistas, grandes máquinas e grandes pasteleiras também.
A organização deixou na minha opinião um bocadinho a desejar:
- A partida foi dada às 7:50 em vez das 7:30
- Na paragem do Freeport não havia nada que se comesse, apenas havia uma garrafa de água pequena
- A t-shirt da praxe era ‘M’ para todos, sem hipótese de escolha
- A lembrança (t-shirt) foi dada apenas no fim do evento e estivemos mais de 30m à espera que a carrinha chegasse.
Por tudo isto, nota amarela.
SD
A organização deixou na minha opinião um bocadinho a desejar:
- A partida foi dada às 7:50 em vez das 7:30
- Na paragem do Freeport não havia nada que se comesse, apenas havia uma garrafa de água pequena
- A t-shirt da praxe era ‘M’ para todos, sem hipótese de escolha
- A lembrança (t-shirt) foi dada apenas no fim do evento e estivemos mais de 30m à espera que a carrinha chegasse.
Por tudo isto, nota amarela.
SD
2007-06-22
24H BTT 9 e 10 de Junho de 2007
Em Lisboa no Parque de Monsanto, teve lugar mais uma edição das 24H BTT. Foi a quarta participação dos Just4Fun e novamente com três equipas como no ano transacto.

Depois de sermos muito críticos com a organização na prova de 2006, devemos realçar que a edição deste ano andou perto da perfeição. Há sempre uma ou outra coisa a melhorar, mas no geral, parece ter sido do agrado dos participantes. A zona de meta esteve sempre bem controlada, o controlo no percurso foi eficaz, a zona de acampamento foi a ideal (ou não fosse num parque de campismo), o percurso era quase perfeito. Tudo se conjugou para um evento memorável.

Infelizmente para nós também vai ser memorável por outras razões. Dois dias antes da prova, durante o reconhecimento do percurso um dos elementos da equipa 4-006 cai de uma forma aparentemente ligeira, mas ao bater com o ombro no chão fractura a clavícula esquerda. No decurso da prova e já depois do meio-dia, quase no final da última volta o FG, que integrava a equipa 4-014 caiu e também fracturou uma clavícula. Foi prontamente assistido no local, de onde seguiu em ambulância para o Parque, onde foi confirmado o diagnóstico tendo ido logo para o Hospital. Também aqui a assistência rápida é de louvar.
Mas entretanto falta referir o que se passou durante a prova. As classificações abaixo do terceiro lugar ainda não estão disponíveis, mas isso é pouco importante. As três equipas ficaram lá para o meio sendo a 4-004 a que deu mais voltas, seguida da 4-006 e da 4-014.

Mais importante que a classificação é ficarmos com os ecos de quem viveu a prova por dentro e para isso ficam aqui alguns instantâneos de alguns participantes:
SD:
Puxei pela memória antes que estas coisas me saiam da alembradura e compilei alguns snapshots que retive nas 24h:
Pedro Martinho – “Não correu muito bem. Tive de parar duas vezes para isto e para aquilo… quanto tempo fiz? Fiz 37 minutos…”.
André – Foi pedrada na cassete até partir. Agora chego ao acampamento e digo ao meu pai: “…ah e tal parti isto…” e o meu pai empresta-me a bicicleta dele. Dito e feito!
Fernando para o André: Tu tem calma. Olha que se partires alguma coisa nessa bicicleta, ficas com ela que compro outra para mim. -Oh pai, se for só um raio de uma roda também cumpres essa “promessa”?
Pedro Martinho – Que eu me recorde furou 3 vezes e o JP teve de ir à Decathlon buscar mais câmaras-de-ar que o homem estava com a fezada que iam mais à vida! Depois veio dizer… “…ah e tal acho que é por andar muito depressa…”. Meu amigo, para a próxima arranjamos-te patrocínio e quem te troque as câmaras mas fazes todas as voltas no minuto 37!
João Pedro – Parece que houve um assalto à Decathlon este fim-de-semana, pelo menos no que toca à secção de câmaras-de-ar. O JP diz que se dirigiu ao empregado a pedir uma câmara-de-ar de pipo fino e este ter-lhe-á dito que tinha acabado de pôr uma caixa cheia mas… entretanto já tinha desaparecido! Dizem as más-línguas que no que diz respeito às câmaras de pipo grosso venderam-se 3… e não é porque não furam… é porque são cada vez menos aqueles que as usam!
Pedro Martinho à porta da tenda – “Sérgio… Sérgio… SÉRGIO! Acorda…” “Hum… ham… mas acabei de adormecer!” -“É pá foi o Ricardo Flores que disse para te acordar!!”. Situando: Eram quase 3 da manhã e o meu período de descanso ia até quase às 7h! Que valentes “pedradas”.
Velhos dos Marretas – Só não os vi à ‘cabeçada’ como nos Marretas mas estes 2 juntos são engraçados. A propósito, pergunta o maneta PL ao perneta JP: “Tens as mãos livres?!?” Estava com vontade…
Velhos dos Marretas II– Não vi mas também deve ter sido um cenário engraçado… um coxo e um maneta a meterem uma bicicleta (FG) num Pajero. Não fosse a situação do FG e era um cenário completamente hilariante…

FF:
João Pedro (chefe de fila) para o Sérgio ao chegar no domingo de manhã:-Mas quantas voltas é que vocês já deram?-Vamos acabar com 30!! -- Só? Mas vocês estiveram a andar de bicicleta ou a dormir?"Chefe é chefe...
NO:
O PM, durante o intervalo de uma das suas voltas, pergunta intrigado:
- NO, mais ou menos a meio do último single-track, onde há uma bifurcação, não dá para seguir por um caminho sempre em frente, que volta a cruzar o percurso da prova ligeiramente mais à frente?! É que vi um dos espanhóis seguir por aí, e julgo que o caminho é muito melhor?! Se calhar vou passar a fazer o mesmo?!
(Já estamos todos a ver como é que ele consegue fazer os tais 37 min/volta?!) ;-)
- É verdade PM! Se bem me lembro foi por aí que uma vez fomos num treino. Para além do percurso não ser tão acidentado, também não é tão inclinado, o que facto facilita bastante, mas vê lá, se depois o pessoal da prova não implica?!
A verdade, havendo ou não coincidência, os espanhóis acabaram por ser desclassificados, segundo consta, não apenas por esse pequeno atalho, mas por vários que eles estavam a fazer ao longo de todo o percurso. E o que fez despertar o interesse por parte da organização?! Os cerca de 20/25 min que eles estavam a fazer por volta!!!! Estás a ver PM, como afinal o crime não compensa?!
O PL e JP (logo aquando da chegada no Dom de manhã), perguntam:
- Então NO, já tens os pedais de encaixe, agora quando é que os usas?!
- Poxas (pensei logo eu), querem ver que ainda tenho que dar espectáculo aqui nas 24H?!?!?! Não. Fica então combinado experimentá-los quando todos os lesionados estiverem recuperados, para todos poderem assistir!
Todos se riram e me contestaram, mas meus caros, eu tinha que tentar, não era?!

Depois de sermos muito críticos com a organização na prova de 2006, devemos realçar que a edição deste ano andou perto da perfeição. Há sempre uma ou outra coisa a melhorar, mas no geral, parece ter sido do agrado dos participantes. A zona de meta esteve sempre bem controlada, o controlo no percurso foi eficaz, a zona de acampamento foi a ideal (ou não fosse num parque de campismo), o percurso era quase perfeito. Tudo se conjugou para um evento memorável.

Infelizmente para nós também vai ser memorável por outras razões. Dois dias antes da prova, durante o reconhecimento do percurso um dos elementos da equipa 4-006 cai de uma forma aparentemente ligeira, mas ao bater com o ombro no chão fractura a clavícula esquerda. No decurso da prova e já depois do meio-dia, quase no final da última volta o FG, que integrava a equipa 4-014 caiu e também fracturou uma clavícula. Foi prontamente assistido no local, de onde seguiu em ambulância para o Parque, onde foi confirmado o diagnóstico tendo ido logo para o Hospital. Também aqui a assistência rápida é de louvar.
Mas entretanto falta referir o que se passou durante a prova. As classificações abaixo do terceiro lugar ainda não estão disponíveis, mas isso é pouco importante. As três equipas ficaram lá para o meio sendo a 4-004 a que deu mais voltas, seguida da 4-006 e da 4-014.

Mais importante que a classificação é ficarmos com os ecos de quem viveu a prova por dentro e para isso ficam aqui alguns instantâneos de alguns participantes:
SD:
Puxei pela memória antes que estas coisas me saiam da alembradura e compilei alguns snapshots que retive nas 24h:
Pedro Martinho – “Não correu muito bem. Tive de parar duas vezes para isto e para aquilo… quanto tempo fiz? Fiz 37 minutos…”.
André – Foi pedrada na cassete até partir. Agora chego ao acampamento e digo ao meu pai: “…ah e tal parti isto…” e o meu pai empresta-me a bicicleta dele. Dito e feito!
Fernando para o André: Tu tem calma. Olha que se partires alguma coisa nessa bicicleta, ficas com ela que compro outra para mim. -Oh pai, se for só um raio de uma roda também cumpres essa “promessa”?
Pedro Martinho – Que eu me recorde furou 3 vezes e o JP teve de ir à Decathlon buscar mais câmaras-de-ar que o homem estava com a fezada que iam mais à vida! Depois veio dizer… “…ah e tal acho que é por andar muito depressa…”. Meu amigo, para a próxima arranjamos-te patrocínio e quem te troque as câmaras mas fazes todas as voltas no minuto 37!
João Pedro – Parece que houve um assalto à Decathlon este fim-de-semana, pelo menos no que toca à secção de câmaras-de-ar. O JP diz que se dirigiu ao empregado a pedir uma câmara-de-ar de pipo fino e este ter-lhe-á dito que tinha acabado de pôr uma caixa cheia mas… entretanto já tinha desaparecido! Dizem as más-línguas que no que diz respeito às câmaras de pipo grosso venderam-se 3… e não é porque não furam… é porque são cada vez menos aqueles que as usam!
Pedro Martinho à porta da tenda – “Sérgio… Sérgio… SÉRGIO! Acorda…” “Hum… ham… mas acabei de adormecer!” -“É pá foi o Ricardo Flores que disse para te acordar!!”. Situando: Eram quase 3 da manhã e o meu período de descanso ia até quase às 7h! Que valentes “pedradas”.
Velhos dos Marretas – Só não os vi à ‘cabeçada’ como nos Marretas mas estes 2 juntos são engraçados. A propósito, pergunta o maneta PL ao perneta JP: “Tens as mãos livres?!?” Estava com vontade…
Velhos dos Marretas II– Não vi mas também deve ter sido um cenário engraçado… um coxo e um maneta a meterem uma bicicleta (FG) num Pajero. Não fosse a situação do FG e era um cenário completamente hilariante…

FF:
João Pedro (chefe de fila) para o Sérgio ao chegar no domingo de manhã:-Mas quantas voltas é que vocês já deram?-Vamos acabar com 30!! -- Só? Mas vocês estiveram a andar de bicicleta ou a dormir?"Chefe é chefe...
NO:
O PM, durante o intervalo de uma das suas voltas, pergunta intrigado:
- NO, mais ou menos a meio do último single-track, onde há uma bifurcação, não dá para seguir por um caminho sempre em frente, que volta a cruzar o percurso da prova ligeiramente mais à frente?! É que vi um dos espanhóis seguir por aí, e julgo que o caminho é muito melhor?! Se calhar vou passar a fazer o mesmo?!
(Já estamos todos a ver como é que ele consegue fazer os tais 37 min/volta?!) ;-)
- É verdade PM! Se bem me lembro foi por aí que uma vez fomos num treino. Para além do percurso não ser tão acidentado, também não é tão inclinado, o que facto facilita bastante, mas vê lá, se depois o pessoal da prova não implica?!
A verdade, havendo ou não coincidência, os espanhóis acabaram por ser desclassificados, segundo consta, não apenas por esse pequeno atalho, mas por vários que eles estavam a fazer ao longo de todo o percurso. E o que fez despertar o interesse por parte da organização?! Os cerca de 20/25 min que eles estavam a fazer por volta!!!! Estás a ver PM, como afinal o crime não compensa?!
O PL e JP (logo aquando da chegada no Dom de manhã), perguntam:
- Então NO, já tens os pedais de encaixe, agora quando é que os usas?!
- Poxas (pensei logo eu), querem ver que ainda tenho que dar espectáculo aqui nas 24H?!?!?! Não. Fica então combinado experimentá-los quando todos os lesionados estiverem recuperados, para todos poderem assistir!
Todos se riram e me contestaram, mas meus caros, eu tinha que tentar, não era?!

2007-05-21
Troféu Ori-Évora - 4ª Prova - Valverde 20 de Maio de 2007
A nossa participação ( DN e PL) na prova de Ori-BTT de ontem em Valverde foi fraquinha, para dizer de uma forma simpática, não tanto pela classificação, que rondou o desastre do qual escapámos mesmo à tangente, mas pelo desempenho que teve contornos entre o bom e o péssimo.
O início foi bom e rapidamente fomos encontrando e passando alguns concorrentes, por vezes fazendo opções arriscadas, mas que pareceram dar bons resultados. Entretanto encontrávamos alguns pontos meio escondidos com relativa facilidade.
Antes do meio do percurso já tínhamos percebido que o que estava assinalado como caminhos largos e em bom estado se assemelhava mais com terreno lavrado, pois tinham sido revolvidos com máquinas de rastos. Deixando, ora o terreno e calhaus todos remexidos, ora os trilhos das lagartas que causava aquele treme-treme característico. Tentámos assim por vezes evitar os caminhos menos directos, que tinham normalmente piso muito mau e maior acumulado de subidas.
Tudo ia a correr bem até que já nos últimos seis pontos a concentração nos abandonou por completo e desatámos a fazer opções erradas umas atrás das outras.
Para o ponto oito, quando tínhamos uma acesso quase sempre a descer optámos por um muito pior e com subidas, apenas por não termos visto o mapa com a devida atenção.
Para o ponto nove, em vez de observarmos o mapa fomos atrás de um concorrente e vimo-nos metidos no meio de um acesso de terra revolta feito pelos madeireiros quando andaram a cortar árvores. Depois de alguma indecisão conseguimos achar o ponto a algum custo e seguimos rapidamente para o ponto dez, que não tinha dificuldade. Aí trocámos umas palavras com um concorrente (o tal que seguimos para o ponto anterior), tendo percebido que ele tinha sido o primeiro a partir do nosso escalão e por isso estávamos a ganhar-lhe nove minutos. Tendo em conta que ele tinha ficado à nossa frente na prova anterior, apesar das asneiras anteriores ainda não nos podíamos queixar muito.
Foi então que decidimos uma jogada arriscada e, entre uma opção quase a direito e outra com caminho óbvio mas com uma volta muito grande, decidimos arriscar na menos óbvia. Na nossa decisão cometemos dois erros graves: Não vimos o mapa com a devida atenção e seguimos indicações de um pescador que estava no local.
O caminho que queríamos não tinha ligação directa e acabámos por andar aos bonés muito tempo em zonas fora do mapa (já que estávamos mesmo no limite), sem caminhos e no meio de vedações. Depois de pensarmos um bocadinho (o que devíamos ter feito antes) decidimos ir a corta-mato, muitas vezes com a bicla às costas até encontramos referências que constassem no mapa. O que era cerca de 150 metros de desvio custou-nos muitos minutos a atravessar um regato fundo (felizmente seco) e três cercas de arame farpado.
De volta a zonas conhecidas (que constavam no mapa) seguimos rapidamente para o ponto seguinte que encontrámos sem dificuldade, ao contrário de outros que andavam completamente às aranhas, pois a localização tinha truque.
Seguidamente, em vez de fazermos a prova pelo seguro voltamos a arriscar e voltámo-nos a dar mal perdendo muito tempo a procurar uma saída dentro de uma quinta. Depois de termos dado com uma saída (não a que procurávamos), e de termos consciência que a prova estava comprometida, seguimos sempre pelos caminhos mais óbvios até ao final, onde constatámos a nossa fraca prestação.
Para culminar o dia, não tivemos direito a banho, mas para não perdermos tudo abancámos debaixo de duas amoreiras onde estivemos quase meia hora a comer amoras, que estavam espectaculares. Foi mesmo o melhor momento do dia.
Viemos embora sem saber a classificação final, mas com a sensação que íamos ficar perto dos últimos, o que acabou por não ser completamente verdade, pois ficámos em sétimo (exactamente a meio da tabela). Esta posição, apesar de tudo dá-nos a liderança do Troféu com algum conforto (segundo as nossas contas), dado que alguns dos melhores classificados não compareceram, mantendo em aberto a possibilidade de uma boa classificação, sendo tudo decidido na última jornada, onde um quarto lugar nos garante a primeira posição do Troféu, independentemente dos resultados dos outros três que ainda podem aspirar à vitória. Tudo podia ter ficado decidido nesta prova, mas a nossa fraca prestação obriga-nos a ir à última e tentar não repetir os erros.
Uma palavra final para a apreciação do percurso que era muito exigente e com algumas opções complicadas. Depois de uma série de provas com percursos relativamente fáceis, este exigia muita concentração, onde que qualquer erro se pagava muito caro e só nos apercebemos disso demasiado tarde para as nossas aspirações.
O início foi bom e rapidamente fomos encontrando e passando alguns concorrentes, por vezes fazendo opções arriscadas, mas que pareceram dar bons resultados. Entretanto encontrávamos alguns pontos meio escondidos com relativa facilidade.
Antes do meio do percurso já tínhamos percebido que o que estava assinalado como caminhos largos e em bom estado se assemelhava mais com terreno lavrado, pois tinham sido revolvidos com máquinas de rastos. Deixando, ora o terreno e calhaus todos remexidos, ora os trilhos das lagartas que causava aquele treme-treme característico. Tentámos assim por vezes evitar os caminhos menos directos, que tinham normalmente piso muito mau e maior acumulado de subidas.
Tudo ia a correr bem até que já nos últimos seis pontos a concentração nos abandonou por completo e desatámos a fazer opções erradas umas atrás das outras.
Para o ponto oito, quando tínhamos uma acesso quase sempre a descer optámos por um muito pior e com subidas, apenas por não termos visto o mapa com a devida atenção.
Para o ponto nove, em vez de observarmos o mapa fomos atrás de um concorrente e vimo-nos metidos no meio de um acesso de terra revolta feito pelos madeireiros quando andaram a cortar árvores. Depois de alguma indecisão conseguimos achar o ponto a algum custo e seguimos rapidamente para o ponto dez, que não tinha dificuldade. Aí trocámos umas palavras com um concorrente (o tal que seguimos para o ponto anterior), tendo percebido que ele tinha sido o primeiro a partir do nosso escalão e por isso estávamos a ganhar-lhe nove minutos. Tendo em conta que ele tinha ficado à nossa frente na prova anterior, apesar das asneiras anteriores ainda não nos podíamos queixar muito.
Foi então que decidimos uma jogada arriscada e, entre uma opção quase a direito e outra com caminho óbvio mas com uma volta muito grande, decidimos arriscar na menos óbvia. Na nossa decisão cometemos dois erros graves: Não vimos o mapa com a devida atenção e seguimos indicações de um pescador que estava no local.
O caminho que queríamos não tinha ligação directa e acabámos por andar aos bonés muito tempo em zonas fora do mapa (já que estávamos mesmo no limite), sem caminhos e no meio de vedações. Depois de pensarmos um bocadinho (o que devíamos ter feito antes) decidimos ir a corta-mato, muitas vezes com a bicla às costas até encontramos referências que constassem no mapa. O que era cerca de 150 metros de desvio custou-nos muitos minutos a atravessar um regato fundo (felizmente seco) e três cercas de arame farpado.
De volta a zonas conhecidas (que constavam no mapa) seguimos rapidamente para o ponto seguinte que encontrámos sem dificuldade, ao contrário de outros que andavam completamente às aranhas, pois a localização tinha truque.
Seguidamente, em vez de fazermos a prova pelo seguro voltamos a arriscar e voltámo-nos a dar mal perdendo muito tempo a procurar uma saída dentro de uma quinta. Depois de termos dado com uma saída (não a que procurávamos), e de termos consciência que a prova estava comprometida, seguimos sempre pelos caminhos mais óbvios até ao final, onde constatámos a nossa fraca prestação.
Para culminar o dia, não tivemos direito a banho, mas para não perdermos tudo abancámos debaixo de duas amoreiras onde estivemos quase meia hora a comer amoras, que estavam espectaculares. Foi mesmo o melhor momento do dia.
Viemos embora sem saber a classificação final, mas com a sensação que íamos ficar perto dos últimos, o que acabou por não ser completamente verdade, pois ficámos em sétimo (exactamente a meio da tabela). Esta posição, apesar de tudo dá-nos a liderança do Troféu com algum conforto (segundo as nossas contas), dado que alguns dos melhores classificados não compareceram, mantendo em aberto a possibilidade de uma boa classificação, sendo tudo decidido na última jornada, onde um quarto lugar nos garante a primeira posição do Troféu, independentemente dos resultados dos outros três que ainda podem aspirar à vitória. Tudo podia ter ficado decidido nesta prova, mas a nossa fraca prestação obriga-nos a ir à última e tentar não repetir os erros.
Uma palavra final para a apreciação do percurso que era muito exigente e com algumas opções complicadas. Depois de uma série de provas com percursos relativamente fáceis, este exigia muita concentração, onde que qualquer erro se pagava muito caro e só nos apercebemos disso demasiado tarde para as nossas aspirações.
Portalegre 5 de Maio de 2007
Este ano apenas compareceram dois Just4Funners (PL e DN) e ambos nos 40 km que acabaram por ser 55.
Percurso ligeiramente mais duro que no ano anterior, mas de igual beleza em alguns locais.
A experiência ganha em 2006 fez-nos madrugar e pouco depois de abrir o controlo zero estávamos na zona de partida, a cerca de 70 m da frente, o que nos permitiu evitar a maior parte das aglomerações no meio do percurso, chegar a horas decentes, tomar banho de água quente e comer sem preocupações. Como já é tradição, a sopa de cação recomenda-se.
A classssificação final ditou:
PL - 382º com 3:50:01
DN (a participar em substituição do JP) - 715º com 4:27:23
Classificaram-se 1840 ciclistas, tendo o primeiro demorado 2:30:40 e o último 8:02:05
Percurso ligeiramente mais duro que no ano anterior, mas de igual beleza em alguns locais.
A experiência ganha em 2006 fez-nos madrugar e pouco depois de abrir o controlo zero estávamos na zona de partida, a cerca de 70 m da frente, o que nos permitiu evitar a maior parte das aglomerações no meio do percurso, chegar a horas decentes, tomar banho de água quente e comer sem preocupações. Como já é tradição, a sopa de cação recomenda-se.
A classssificação final ditou:
PL - 382º com 3:50:01
DN (a participar em substituição do JP) - 715º com 4:27:23
Classificaram-se 1840 ciclistas, tendo o primeiro demorado 2:30:40 e o último 8:02:05
2007-04-26
Raid de Orientação do Cabo Espichel - 25 de Abril de 2007
Uma equipa Just4Fun composta pelo NC, PA e PL participou no Mini Raid de BTT que decorreu na zona do Cabo Espichel, organizado pelo Grupo Desportivo União da Azóia.
O evento englobava provas pedestres, de BTT e uma prova de Duatlo. As provas de BTT eram duas: o Raid com mais de 60 km e composto por duas etapas com tipos de orientação diferentes e o Mini Raid com cerca de 20 km. A prudência aconselhou a inscrição na última e ainda bem que assim foi porque a equipa trouxe o caneco para casa. Bem... Não é um caneco, é um calhau, como se pode ver na foto.

A prova tinha percurso marcado no mapa e tinha que se controlar em dez pontos cuja localização não era conhecida. Apesar de em teoria parecer mais fácil que as habituais provas de orientação, esta também exigia atenção permanente e não permitia o mais pequeno desvio do trajecto, dado que a qualquer altura poderia aparecer uma baliza de controlo. Apesar de dúvidas e hesitações em alguns locais, a prova acabou por correr direitinha, como prova o resultado. O segundo classificado ficou a cerca de 5 minutos e o terceiro a cerca de 22.
O evento englobava provas pedestres, de BTT e uma prova de Duatlo. As provas de BTT eram duas: o Raid com mais de 60 km e composto por duas etapas com tipos de orientação diferentes e o Mini Raid com cerca de 20 km. A prudência aconselhou a inscrição na última e ainda bem que assim foi porque a equipa trouxe o caneco para casa. Bem... Não é um caneco, é um calhau, como se pode ver na foto.

A prova tinha percurso marcado no mapa e tinha que se controlar em dez pontos cuja localização não era conhecida. Apesar de em teoria parecer mais fácil que as habituais provas de orientação, esta também exigia atenção permanente e não permitia o mais pequeno desvio do trajecto, dado que a qualquer altura poderia aparecer uma baliza de controlo. Apesar de dúvidas e hesitações em alguns locais, a prova acabou por correr direitinha, como prova o resultado. O segundo classificado ficou a cerca de 5 minutos e o terceiro a cerca de 22.
2007-04-18
4-04; 4-06; 4-14
Não são os números do Euromilhões.
São os números das três equipas Just4Fun que vão participar nas 24 Horas a realizar em Lisboa no Parque de Monsanto em 9 e 10 de Junho de 2007.
São os números das três equipas Just4Fun que vão participar nas 24 Horas a realizar em Lisboa no Parque de Monsanto em 9 e 10 de Junho de 2007.
2007-02-22
3 Anos de BTT Just4Fun
Vai para três anos que os Just4Fun adoptaram este nome.
Muita pedalada aconteceu desde então e alguma dela está presente no vídeo feito para comemorar o aniversário.
Divirtam-se recordando os momentos passados juntos e continuem a pedalar.
http://www.youtube.com/watch?v=-WDVV2RlX48
Muita pedalada aconteceu desde então e alguma dela está presente no vídeo feito para comemorar o aniversário.
Divirtam-se recordando os momentos passados juntos e continuem a pedalar.
http://www.youtube.com/watch?v=-WDVV2RlX48
ORI-BTT CIMO - Azóia - 20 Jan 2007
Reportagem da prova.
Onde estão os "Wallys", que é como quem diz os "Just4funners"?
Onde estão os "Wallys", que é como quem diz os "Just4funners"?
2007-02-11
2007-02-08
2007-02-04
Lá vai Moura, lá vai Serpa e Pias fica no meio - 4 de Fevereiro de 2007
Fomos a Pias pedalar no Passeio organizado pela Comissão de Festas.
Quatro Just4Funners foram de véspera com as famílias, outros quatro seguiram de madrugada e estavam lá um pouco antes das nove horas, que era precisamente a altura prevista para a partida. Felizmente houve uns minutos de atraso na partida que permitiram que todos chegassem e, como é habitual, foram precisamente os que dormiram lá os últimos a chegar.
Formalidades tratadas, briefing ouvido e ala que se faz tarde, porque o almoço estava marcado para as 13:00.
Tivemos participantes nos três percursos previstos (25, 50 e 75 km) e pela primeira vez os Just4Fun tiveram uma participação feminina. Parabéns. Esperemos que se repita.
O nevoeiro acompanhou quase todo o percurso e só levantou perto da hora de almoço, o que inviabilizou que os participantes pudessem usufruir das paisagens, mas mesmo assim valeu bem a deslocação.
A organização esteve bem em quase tudo, e merece sinal verde.
Como aspectos a melhorar podemos referir a necessidade de um megafone para o briefing ser eficaz, a distribuição de placas identificativas (as muitas vezes chamadas "dorsais", embora raramente se prendam no dorso), que ficam sempre como uma recordação, e entradas do almoço em maior quantidade (a variedade estava boa, mas soube a pouco).
A destacar pela positiva a extrema simpatia, o acompanhamento com muitas pessoas de plantão nas zonas mais difíceis, a preparação da travessia da ribeira na zona que estava mais complicada, a projecção das fotos logo durante o almoço e a originalidade da lembrança (um pote de mel é muito mais interessante que as habituais T-shirts que já não temos onde arrumar).
No link em baixo um filme em que o PA e o DN, quase no final dos 50 km, já só pensavam no almoço.
http://www.youtube.com/watch?v=qhOgwz-9nJs
Quatro Just4Funners foram de véspera com as famílias, outros quatro seguiram de madrugada e estavam lá um pouco antes das nove horas, que era precisamente a altura prevista para a partida. Felizmente houve uns minutos de atraso na partida que permitiram que todos chegassem e, como é habitual, foram precisamente os que dormiram lá os últimos a chegar.
Formalidades tratadas, briefing ouvido e ala que se faz tarde, porque o almoço estava marcado para as 13:00.
Tivemos participantes nos três percursos previstos (25, 50 e 75 km) e pela primeira vez os Just4Fun tiveram uma participação feminina. Parabéns. Esperemos que se repita.
O nevoeiro acompanhou quase todo o percurso e só levantou perto da hora de almoço, o que inviabilizou que os participantes pudessem usufruir das paisagens, mas mesmo assim valeu bem a deslocação.

Como aspectos a melhorar podemos referir a necessidade de um megafone para o briefing ser eficaz, a distribuição de placas identificativas (as muitas vezes chamadas "dorsais", embora raramente se prendam no dorso), que ficam sempre como uma recordação, e entradas do almoço em maior quantidade (a variedade estava boa, mas soube a pouco).
A destacar pela positiva a extrema simpatia, o acompanhamento com muitas pessoas de plantão nas zonas mais difíceis, a preparação da travessia da ribeira na zona que estava mais complicada, a projecção das fotos logo durante o almoço e a originalidade da lembrança (um pote de mel é muito mais interessante que as habituais T-shirts que já não temos onde arrumar).
No link em baixo um filme em que o PA e o DN, quase no final dos 50 km, já só pensavam no almoço.
http://www.youtube.com/watch?v=qhOgwz-9nJs
2007-01-30
2007-01-20
O ponto 200

O que é o ponto 200?
É o último ponto das provas de Ori-BTT, aquele que fica imediatamente antes do final e da tomada de tempo.
Os Just4Fun voltaram à actividade em 2007 na prova de Ori-BTT do Cimo que decorreu na Azoia (Cabo Espichel) no dia 20 de Janeiro de 2007, como prova o vídeo do JP a "picar" o ponto 200, enquanto o DN e o PL "mandam bocas":
http://www.youtube.com/watch?v=HlBh9wpRfFE
2007-01-17
Tróia-Sagres 2006 - 16 de Dezembro de 2006
O fim da época da pedalada foi mais uma vez marcado pela participação no Tróia-Sagres.
Como na edição anterior, alinharam à partida o SD e o PL. A participação do SD esteve em dúvida até à véspera à noite, mas o vício é grande e a vontade de acompanhar o PL ditaram que às oito da matina estivesse em Tróia em cima da burra para começar a pedalar. O PL há muito que tinha decidido repetir a experiência do ano anterior, mas a preparação não foi tão cuidada.
O SD ressentiu-se da falta de treino e abandonou em Sines, passando para o carro de apoio. O PL arrastou-se como pôde até Sagres, tendo feito mais quase 45 minutos que em 2005, mas fazer 140 km a pedalar sozinho e com vento por vezes contra não é pêra doce. Restou a alegria de mais uma vez ver a placa de Sagres e a vontade de voltar em 2007 para apagar a má imagem que ficou.
Isto, não há milagres, ou se treina ou o corpo é que paga.
Agora venham as filhós e os bolos, que em 2007 pedalaremos para perder os quilos que ganharmos.
Como na edição anterior, alinharam à partida o SD e o PL. A participação do SD esteve em dúvida até à véspera à noite, mas o vício é grande e a vontade de acompanhar o PL ditaram que às oito da matina estivesse em Tróia em cima da burra para começar a pedalar. O PL há muito que tinha decidido repetir a experiência do ano anterior, mas a preparação não foi tão cuidada.
O SD ressentiu-se da falta de treino e abandonou em Sines, passando para o carro de apoio. O PL arrastou-se como pôde até Sagres, tendo feito mais quase 45 minutos que em 2005, mas fazer 140 km a pedalar sozinho e com vento por vezes contra não é pêra doce. Restou a alegria de mais uma vez ver a placa de Sagres e a vontade de voltar em 2007 para apagar a má imagem que ficou.
Isto, não há milagres, ou se treina ou o corpo é que paga.
Agora venham as filhós e os bolos, que em 2007 pedalaremos para perder os quilos que ganharmos.
2006-11-28
Ori-BTT - Barrosa - Sintra - 25 e 26 de Novembro de 2006
Agora que consegui tirar a lama de todo o lado, já posso escrever sem sujar o teclado ;-)
A prova correu bem e o hábito recente manteve-se. Tivemos o melhor tempo no escalão Orientação Para Todos 2 (Médio) no Sábado e no Domingo, por isso, na classificação geral ficámos obviamente em primeiro no escalão.
No Sábado fizemos menos 18 minutos que o segundo e no Domingo fizemos menos 21 minutos.
Nunca pedalei em condição tão duras. Apenas caíram uns pinguinhos durante as provas, mas o chão estava impraticável. Fisicamente foi a prova mais dura que fiz, embora tecnicamente fosse pouco exigente, porque a maior parte das escolhas era óbvia. No Domingo a prova de estratégia obrigava-nos a escolher a sequência para fazer os 18 pontos que tínhamos no mapa, mas mesmo essa era relativamente fácil de estabelecer. À noite estive a olhar para os mapas e se tivéssemos a meia hora que estive ontem sentado no conforto talvez tivéssemos optado de forma diferente em dois grupos de pontos, mas na prova acho que fizemos as melhores opções. Pelo menos não perdemos demasiado tempo a analisar o mapa.
Tive três encontros imediatos com o solo, em que apenas um podia ter consequências graves, porque foi numa descida onde nem vinha muito devagar. Felizmente não passa de uns arranhões e umas nódoas negras, mas o terreno estava propício para isso. Obrigado capacete.
E pronto este é o resumo muito resumido da nossa participação.
Reportagem Desporto 2:
http://www.youtube.com/v/fVU4_yB8UYo
http://www.youtube.com/v/hCKUT8Zd88s
Se ficasse por aqui tinham a sensação que nós éramos os maiores, mas tenho que confessar que não somos. Fomos os melhores dos "turistas", mas estamos a meio da tabela dos praticantes de Ori-BTT. Nesta prova o nosso mapa era o mesmo dos Federados Juvenis Masculinos e dos Masculinos com mais de 50 anos. Na idade estamos perto destes últimos e longe dos outros.
Resultado: no sábado houve 9 participantes que fizeram o mesmo percurso que nós em menor tempo (2 juvenis e 7 >50); no domingo houve 11 melhores que nós (3 juvenis e 8 >50). Se conjugássemos todos os resultados do mesmo percurso estaríamos a
meio da tabela.
Até nos podemos orientar relativamente bem, mas a pedalada não chega para os “prós”, por isso vou continuar a ser turista por mais uns tempos. O divertimento é semelhante e pelo menos olha-se para o topo da classificação, o que faz muito bem ao ego.
Quanto à técnica desenvolvida para escrever em mapas molhados, eu optei pelo lápis que as senhoras usam para os olhos e o DN optou pelos lápis de pastel.
Eu também levei uns lápis de pastel, mas eram muito duros e escreviam pior que o lápis dos olhos.
Haviam de ver a minha figura no Continente à procura de lápis para os olhos. Até veio uma senhora daquelas que estão nas promoções perguntar se eu precisava de ajuda. Eu expliquei o que queria e ela lá me ajudou, mas ainda acho que ela não acreditou que o lápis era para escrever num mapa numa prova de Ori-BTT. Cá para mim apenas achou que eu não tive coragem para assumir o objectivo real da compra do
lápis.
PL
A prova correu bem e o hábito recente manteve-se. Tivemos o melhor tempo no escalão Orientação Para Todos 2 (Médio) no Sábado e no Domingo, por isso, na classificação geral ficámos obviamente em primeiro no escalão.
No Sábado fizemos menos 18 minutos que o segundo e no Domingo fizemos menos 21 minutos.
Nunca pedalei em condição tão duras. Apenas caíram uns pinguinhos durante as provas, mas o chão estava impraticável. Fisicamente foi a prova mais dura que fiz, embora tecnicamente fosse pouco exigente, porque a maior parte das escolhas era óbvia. No Domingo a prova de estratégia obrigava-nos a escolher a sequência para fazer os 18 pontos que tínhamos no mapa, mas mesmo essa era relativamente fácil de estabelecer. À noite estive a olhar para os mapas e se tivéssemos a meia hora que estive ontem sentado no conforto talvez tivéssemos optado de forma diferente em dois grupos de pontos, mas na prova acho que fizemos as melhores opções. Pelo menos não perdemos demasiado tempo a analisar o mapa.
Tive três encontros imediatos com o solo, em que apenas um podia ter consequências graves, porque foi numa descida onde nem vinha muito devagar. Felizmente não passa de uns arranhões e umas nódoas negras, mas o terreno estava propício para isso. Obrigado capacete.
E pronto este é o resumo muito resumido da nossa participação.
Reportagem Desporto 2:
http://www.youtube.com/v/fVU4_yB8UYo
http://www.youtube.com/v/hCKUT8Zd88s
Se ficasse por aqui tinham a sensação que nós éramos os maiores, mas tenho que confessar que não somos. Fomos os melhores dos "turistas", mas estamos a meio da tabela dos praticantes de Ori-BTT. Nesta prova o nosso mapa era o mesmo dos Federados Juvenis Masculinos e dos Masculinos com mais de 50 anos. Na idade estamos perto destes últimos e longe dos outros.
Resultado: no sábado houve 9 participantes que fizeram o mesmo percurso que nós em menor tempo (2 juvenis e 7 >50); no domingo houve 11 melhores que nós (3 juvenis e 8 >50). Se conjugássemos todos os resultados do mesmo percurso estaríamos a
meio da tabela.
Até nos podemos orientar relativamente bem, mas a pedalada não chega para os “prós”, por isso vou continuar a ser turista por mais uns tempos. O divertimento é semelhante e pelo menos olha-se para o topo da classificação, o que faz muito bem ao ego.
Quanto à técnica desenvolvida para escrever em mapas molhados, eu optei pelo lápis que as senhoras usam para os olhos e o DN optou pelos lápis de pastel.
Eu também levei uns lápis de pastel, mas eram muito duros e escreviam pior que o lápis dos olhos.
Haviam de ver a minha figura no Continente à procura de lápis para os olhos. Até veio uma senhora daquelas que estão nas promoções perguntar se eu precisava de ajuda. Eu expliquei o que queria e ela lá me ajudou, mas ainda acho que ela não acreditou que o lápis era para escrever num mapa numa prova de Ori-BTT. Cá para mim apenas achou que eu não tive coragem para assumir o objectivo real da compra do
lápis.
PL
2006-11-13
Passeio de S. Martinho - Cuba 2006.11.12
Motivados pela boa experiência do ano anterior, voltámos a Cuba para este passeio, que para nós é uma referência.
Estiveram presentes sete "camisolas" Just4Fun (DN, FF, JP, PA, PL, PM e o Rodrigo, sobrinho do PM).
Boa organização, com castanhas e água-pé logo junto a secretariado, um abastecimento memorável, um percurso engraçado, embora muito semelhante ao do ano passado, muito espaço para estacionamento, boas instalações para os banhos e um almoço bem organizado e bom, em quantidade e qualidade, a que não faltou a possibilidade de servir uma ementa de opção para quem não gostasse do prato principal.
O tempo ajudou e embora o chão estivesse completamente alagado em muitos locais, a temperatura amena que se fazia sentir contribuiu para uma manhã muito bem passada.

Rolar em pelotão neste tipo de passeios complica a condução proporcionando sempre alguns incidentes, que dão alguma "cor" ao passeio. Permite no entanto que se role junto de malta conhecida, potenciando a boa disposição, dado que o andamento é igual para todos. Os 14 km finais com percurso marcado e feitos a ritmo livre são uma boa opção para espaçar as chegadas, facilitando assim as lavagens das bicicletas e dos ciclistas, que bem precisavam.
Por tudo isto não é de estranhar o semáforo verde. Para o ano lá estaremos novamente.
PL
Estiveram presentes sete "camisolas" Just4Fun (DN, FF, JP, PA, PL, PM e o Rodrigo, sobrinho do PM).
Boa organização, com castanhas e água-pé logo junto a secretariado, um abastecimento memorável, um percurso engraçado, embora muito semelhante ao do ano passado, muito espaço para estacionamento, boas instalações para os banhos e um almoço bem organizado e bom, em quantidade e qualidade, a que não faltou a possibilidade de servir uma ementa de opção para quem não gostasse do prato principal.
O tempo ajudou e embora o chão estivesse completamente alagado em muitos locais, a temperatura amena que se fazia sentir contribuiu para uma manhã muito bem passada.

Rolar em pelotão neste tipo de passeios complica a condução proporcionando sempre alguns incidentes, que dão alguma "cor" ao passeio. Permite no entanto que se role junto de malta conhecida, potenciando a boa disposição, dado que o andamento é igual para todos. Os 14 km finais com percurso marcado e feitos a ritmo livre são uma boa opção para espaçar as chegadas, facilitando assim as lavagens das bicicletas e dos ciclistas, que bem precisavam.
Por tudo isto não é de estranhar o semáforo verde. Para o ano lá estaremos novamente.
PL
2006-11-06
Maratona Festival Bike - Santarém 2006.11.04
Para reinar nem que seja à chuva. Mas foi chuva a mais.
Durante a prova levei com muito pouca chuva, apenas uns pinguinhos, posso dizer que praticamente não apanhei chuva.
Lama era mais que muita, o terreno estava pesado como o caroço e depois de terem passado aqueles que têm a mania de ir de mota, vai lá vai, he he, deixaram o terreno todo revoltado. Era aproveitar as poças maiores para ver se ficava alguma lama pelo caminho.
Durante o percurso esteve o sinal verde sempre aceso, nos abastecimentos, verde, (fruta, barras, bolachas, agua e líquidos energéticos) no final passou a encarnado bem escuro. Estive meia hora na fila para lavar a bike. (maquinas de pressão para a lavagem das bikes). Entretanto começou a cair como eu não me lembro de ver. Era o pessoal a querer tomar banho e a água não tinha pressão, murros dentro dos balneários, (contentores de metal).
Muitos acabaram por tomar banho na rua numas torneiras que estão por ali (Passado um bocado a organização foi retirar as mangueiras dessas torneiras para ver se a pressão aumentava nos balneários, mas não deu resultado)
e outros como eu que tirámos a maior parte da lama que tínhamos em cima com a água que descia do telhado pelo algeroz com um caudal de fazer inveja a uma boca de incêndio, enquanto a malta continuava a protestar pela falta de água para o banho quente. O pessoal que chegava aí duas horas depois de nós já vinha quase lavadinho e as bikes sem lama. Estavam a dizer que uma ribeira tinha subido o nível da água e tiveram que passar com a bike à cabeça e água já a chegar aos pimpões...
Por mim este passeio tem sinal amarelo
DN
Durante a prova levei com muito pouca chuva, apenas uns pinguinhos, posso dizer que praticamente não apanhei chuva.
Lama era mais que muita, o terreno estava pesado como o caroço e depois de terem passado aqueles que têm a mania de ir de mota, vai lá vai, he he, deixaram o terreno todo revoltado. Era aproveitar as poças maiores para ver se ficava alguma lama pelo caminho.
Durante o percurso esteve o sinal verde sempre aceso, nos abastecimentos, verde, (fruta, barras, bolachas, agua e líquidos energéticos) no final passou a encarnado bem escuro. Estive meia hora na fila para lavar a bike. (maquinas de pressão para a lavagem das bikes). Entretanto começou a cair como eu não me lembro de ver. Era o pessoal a querer tomar banho e a água não tinha pressão, murros dentro dos balneários, (contentores de metal).
Muitos acabaram por tomar banho na rua numas torneiras que estão por ali (Passado um bocado a organização foi retirar as mangueiras dessas torneiras para ver se a pressão aumentava nos balneários, mas não deu resultado)

Por mim este passeio tem sinal amarelo
DN