2006-11-28

Ori-BTT - Barrosa - Sintra - 25 e 26 de Novembro de 2006

Agora que consegui tirar a lama de todo o lado, já posso escrever sem sujar o teclado ;-)

A prova correu bem e o hábito recente manteve-se. Tivemos o melhor tempo no escalão Orientação Para Todos 2 (Médio) no Sábado e no Domingo, por isso, na classificação geral ficámos obviamente em primeiro no escalão.
No Sábado fizemos menos 18 minutos que o segundo e no Domingo fizemos menos 21 minutos.

Nunca pedalei em condição tão duras. Apenas caíram uns pinguinhos durante as provas, mas o chão estava impraticável. Fisicamente foi a prova mais dura que fiz, embora tecnicamente fosse pouco exigente, porque a maior parte das escolhas era óbvia. No Domingo a prova de estratégia obrigava-nos a escolher a sequência para fazer os 18 pontos que tínhamos no mapa, mas mesmo essa era relativamente fácil de estabelecer. À noite estive a olhar para os mapas e se tivéssemos a meia hora que estive ontem sentado no conforto talvez tivéssemos optado de forma diferente em dois grupos de pontos, mas na prova acho que fizemos as melhores opções. Pelo menos não perdemos demasiado tempo a analisar o mapa.

Tive três encontros imediatos com o solo, em que apenas um podia ter consequências graves, porque foi numa descida onde nem vinha muito devagar. Felizmente não passa de uns arranhões e umas nódoas negras, mas o terreno estava propício para isso. Obrigado capacete.

E pronto este é o resumo muito resumido da nossa participação.
Reportagem Desporto 2:
http://www.youtube.com/v/fVU4_yB8UYo
http://www.youtube.com/v/hCKUT8Zd88s

Se ficasse por aqui tinham a sensação que nós éramos os maiores, mas tenho que confessar que não somos. Fomos os melhores dos "turistas", mas estamos a meio da tabela dos praticantes de Ori-BTT. Nesta prova o nosso mapa era o mesmo dos Federados Juvenis Masculinos e dos Masculinos com mais de 50 anos. Na idade estamos perto destes últimos e longe dos outros.
Resultado: no sábado houve 9 participantes que fizeram o mesmo percurso que nós em menor tempo (2 juvenis e 7 >50); no domingo houve 11 melhores que nós (3 juvenis e 8 >50). Se conjugássemos todos os resultados do mesmo percurso estaríamos a
meio da tabela.
Até nos podemos orientar relativamente bem, mas a pedalada não chega para os “prós”, por isso vou continuar a ser turista por mais uns tempos. O divertimento é semelhante e pelo menos olha-se para o topo da classificação, o que faz muito bem ao ego.

Quanto à técnica desenvolvida para escrever em mapas molhados, eu optei pelo lápis que as senhoras usam para os olhos e o DN optou pelos lápis de pastel.
Eu também levei uns lápis de pastel, mas eram muito duros e escreviam pior que o lápis dos olhos.
Haviam de ver a minha figura no Continente à procura de lápis para os olhos. Até veio uma senhora daquelas que estão nas promoções perguntar se eu precisava de ajuda. Eu expliquei o que queria e ela lá me ajudou, mas ainda acho que ela não acreditou que o lápis era para escrever num mapa numa prova de Ori-BTT. Cá para mim apenas achou que eu não tive coragem para assumir o objectivo real da compra do
lápis.

PL

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