2008-02-19

Novamente a jogar com duplas – 17.02.2008

No Domingo estivemos na Maratona de Arganil (RB) e no Duatlo das Lezírias (JMA, JB, DN, MN, PL).

Aqui ficam os relatos de alguns participantes:

Maratona de Arganil (RB):
“Eu este fim-de-semana tive e felizmente que ir picar o ponto à maratona de Arganil. Não há duvida que o único senão é a distância, tudo o resto é idílico (percurso, marcação, convívio, almoço e local). Quanto à classificação, digo apenas que devido a uma gripe inoportuna ia ganhando o presunto!?? com o qual a organização brindou o último classificado.”
Classificação em: http://www.portalcume.com/index.php?option=com_content&view=article&id=44&Itemid=34

Duatlo das Lezírias (JB):
“A participação até nem correu mal, para a primeira vez… Fiquei em 261, melhores tempos virão. A partir de agora vou começar a treinar a parte de corrida, pois é aí que perco tempo. Na bicicleta com o tempo que estava (chuva, vento) e o facto de ter andado a rolar sempre sozinho até nem portei mal de todo. Ah e ainda tive o “prazer” de cair/deslizar na relva, quando ia a ultrapassar um atleta, mas a queda não teve qualquer consequência física. Na ultima parte de corrida, aqueles 2,5 km foi com muita calma que os percorri…
Foi um fim-de-semana diferente e gostei bastante da experiência. Vou voltar a repetir…”

Duatlo das Lezírias (PL)
“Pois é, ontem lá integrei a equipa Just4Fun que esteve no duatlo da Lezírias, composta pelo João Bronze (ainda sem jersey e por isso ficou um bocado no anonimato) Joaquim Manuel Azevedo (que participaram no Duatlo dos pros), Mauro Nunes, Delgado Nunes e eu (no Duatlo dos Maçaricos).

Assim de chofre digo já que gostei da experiência, mas tenho dúvidas que participe assiduamente. O ambiente é muito bom, o parque de transição acrescenta vivacidade à prova e o resultado até foi melhor do que estava à espera, mas fiquei com uma ressaca no resto do dia, que não sei explicar. Nitidamente não devia estar suficientemente preparado para o esforço que fiz e por isso ainda bem que não participei no Jamor. Teria sido uma tareia das antigas. Hoje, já mais a frio, acho que voltarei a participar ocasionalmente e em especial quando os percursos e as distâncias forem como os de ontem, ou seja, se para o ano houver Promoção no Duatlo das Lezírias voltarei a participar.

No balanço geral acho que as participações correram bem, tirando o caso do DN, que chegou ao final com uma mazela num gémeo.
O JMA fez 1:29:21 e ficou 248º. O João Bronze (que participou com o pseudónimo de João Carlos Silva) fez 1:30:53 e ficou em 261º, dos 345 que finalizaram a prova principal.
Na prova dos coxos eu fiquei em 19º (45:54), o Mauro em 21º (46:33) e o Delgado em 29º (48:58). Terminaram a prova 48 atletas.

Eu fiz, como de costume, uma prova de trás para frente (é mais de trás para o meio, hehehe). Coloquei-me juntamente com o Delgado e o Mauro numa zona calminha na zona de partida e aguardámos ansiosamente pela buzina de partida. Aí desatou tudo a correr como se não houvesse amanhã e eu tentei não ficar (muito) atrasado. Antes da partida tinha dito ao DN, que só tínhamos que correr muito até passarmos a zona do público, para não fazermos má figura, e depois entrava-se em ritmo de passeio. Estava a gozar, mas foi isto mesmo que aconteceu. Passada a loucura dos primeiros trezentos metros entrei no meu ritmo de modo a não comprometer o resto da prova. Só tinha que me arrastar até à bicicleta, porque a minha prova começava aí. O Mauro e o Delgado foram desaparecendo à minha frente e só os vi quando já estavam a regressar, depois do ponto de retorno. Entrei no parque de transição ainda o Delgado lá estava e fiz uma troca rápida (atendendo à minha inexperiência). Entretanto o DN já tinha saído e eu (totó!!!) ia-me montar ainda dentro do parque, mas lembrei-me que não podia mesmo a tempo de evitar uma reprimenda de um juiz. Já fora do parque de transição perdi muito tempo, porque parei a bicicleta para montar e encaixar o pedal. Tenho que treinar isto, para não parecer tão azelha à frente daquela gente toda :-).
Daí para frente foi meter a talega e pedalar tanto quanto conseguia. Fui recuperando alguns lugares e passei o Delgado logo nos primeiros quilómetros. Disse para ele vir comigo e ele ainda veio na minha roda, mas quando olhei para trás um bom bocado mais à frente já era outro que vinha. Acelerei então mais um bocado para ir tentar recuperar mais uns lugares. "Eu gosto é de Rolar", lembram-se?...
Pouco depois do meio da prova apanho o Mauro e digo o já habitual "Embora!" a que ele responde "Embora lá!", mas ficou-se.
Como eu calculava, este percurso de bicicleta agradava-me muito e consegui fazer o sétimo tempo, tendo recuperado 14 lugares. Terminei o percurso da corrida em 32º e o da BTT em 18º. A segunda transição já não correu tão bem, porque aliada à minha inexperiência veio alguma descoordenação motora devida ao cansaço. Virei o cesto da roupa e tive que andar aos papéis, mas lá consegui arrancar para o último percurso, que foi o mais penoso para mim. Arrastei-me até à meta tendo perdido um lugar mesmo em cima do final, mas já não dava para sprints.”

JMA durante o percurso de BTT

A equipa "Promoção"

Cadê a minha burra?

2008-02-13

A jogar com duplas

Em fim-de-semana de jackpot no Euromilhões os Just4Fun jogaram com duplas...
Estivemos no dia 10 de Fevereiro em duas frentes: no Duatlo do Jamor (JMA) e na Maratona do Cartaxo (AAF, DN, PL e RB nos 40 km e JP nos 80).

As classificações nem sempre são o mais importante, mas aqui ficam os registos, para memória futura:
Duatlo do Jamor:
JMA: 364º, com 1h39m08s

Maratona do Cartaxo -
80 km:
JP: 111º, com 3h33m20s
40 km:
PL: 115º, com 1h45m32s
RB: 133º com 1h47m22s
AAF: 381º com 2h26m48s
EN: 451ª com 3h03m26s
DN: 452º com 3h03m26s
Desta prova podem-se ver algumas das fotos encontradas entre as milhares disponíveis em Imagem Radical nos seguintes links:
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327608_caxNC#253827176_ZNmui-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327632_XhYN5#253859649_QiYKv-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327632_XhYN5#253870373_a3KwY-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327661_BWjiE#253853460_A8VcT-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327661_BWjiE#253873945_ykt5E-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327692_J7CeW#253889303_mGvit-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327692_J7CeW#253914065_Ey37F-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327692_J7CeW#253914257_nb65k-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327718_tNWLG#253861959_ZuqtW-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327718_tNWLG#253894993_eyLWm-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327796_5sorj#253900334_ohP2N-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327796_5sorj#253929944_2TAFb-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327796_5sorj#253938354_tbVuc-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327796_5sorj#254030290_DjsWX-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327813_FJDcs#253887143_QKVoP-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327813_FJDcs#253918214_m5Vdg-L-LB
http://imagemradical.smugmug.com/gallery/4327813_FJDcs#253920466_DS4oZ-L-LB

2008-01-14

4º Troféu de OriBTT do CPOC - Sintra -12 e 13.01.2008


Aquilo foi durinho, como seria de esperar, especialmente no segundo dia, mas os Just4Fun lá se safaram como puderam e as classificações finais foram:

OPT2 (34 participantes)
Nome / classificação geral / classificação no Sábado / classificação no Domingo:
PL / 3º / 2º / 4º
DN+AAF / 28º / 19º / mp
(Afinal os grupos tiveram classificação, ao contrário do que dizia o regulamento. Ainda bem, que aquilo é giro é com classificação)

OPT3 (66 participantes)
Nome / classificação geral / classificação no Sábado / classificação no Domingo:
JP / 10º / 15º / 9º
RB / 43º / NãoParticipou / 29º

Duas classificações no Top Ten é muito bom.
O RB teve o resultado influenciado por só ter participado num dos dias e a dupla DN+AAF teve alguns contratempos no segundo dia, acabando por não concluir a prova, mas mais importante que a classificação é o facto de já termos convencido mais um elemento a experimentar. Vamos ver se o AAF fica adepto da modalidade, apesar de ter começado logo por uma prova bastante exigente em termos físicos e de orientação.

No final houve quem concluísse que, apesar de já ter andado lá muitas vezes, não conhece a Serra. Normalmente percorrem-se os caminhos mais batidos, mas ontem ficámos a saber que há um mundo de trilhos a explorar.
Os mapas que nos deram vão-nos permitir ir à descoberta da Serra por trilhos nunca dantes percorridos (pelo menos por alguns de nós).
É de esperar o regresso próximo dos Just4Fun a Sintra para estes passeios exploratórios.

Sintra nunca deixará de nos surpreender.Fotos www.cpoc.pt

2008-01-03

Tróia-Sagres 2007 - 15 de Dezembro de 2007

Relato do PL:

"Este ano correu bem, não tão bem como podia ter corrido, mas ainda assim bem.
Correu bem porque tirei cinco minutos ao meu melhor tempo total (incluindo paragens), que ficou agora em 8:40.
Não tão bem porque fiquei a um minuto de bater o tempo a rolar ficando em 7:46.

A participação a solo fazia prever dificuldades acrescidas que acabaram por não se verificar.
Arranquei às 8:22, porque os ferrys entupiram e não deram vazão à procura e até à Comporta fui tentando colar-me a alguns grupos que ia apanhando, mas eles iam devagar para o meu ritmo, pelo que depressa os passava.
Outros grupos que passavam por mim iam depressa demais e nem os tentava acompanhar.
Um bom bocado depois da Comporta ouço um barulho e vejo que vem um grupo formado atrás de mim e, segundo me disseram depois, parece que já vinha há alguns quilómetros. Abrandei e deixei-os passar seguindo depois no final do pelotão. Já ia num bom andamento, mas o grupo foi acelerando com rotação na frente algo aleatória, mas a funcionar, e foi sempre a dar até Sines onde cheguei às 10:48, fazendo 75 km em 2:26 à média geral de 30,86 km/h... Chiça, não sabia que andava tanto ;-)
Nesta primeira parte não parei nenhuma vez para não perder o comboio.
O pior foi depois.
Parei em Sines para abastecer e lá perdi o comboio fazendo o percurso até Milfontes quase sempre a solo. Não gosto muito desta parte e sozinho ainda é pior.
A média entre Sines e Milfontes (onde parei uma segunda vez) desceu para 24,2 Km/h.
Entre Milfontes e São Teotónio a média voltou a descer para os 23,2 km/h.
Como é habitual aí por volta do km 130 (nos arredores de São Teotónio) volto a ganhar ânimo e a média voltou a subir consistentemente até Sagres, sendo que nos últimos 28,7 km, que incluem a subida da Carrapateira, fiz média de 25,7 km.
Entre São Teotónio e Sagres só parei em Aljezur para comer e para beber um café com o Delgado que estava lá para me dar ânimo, mas fez mal as contas e deve ter apanhado uma grande seca à minha espera. Obrigado Delgado.

Começo a concluir que as maiores dificuldades para mim são entre Sines e São Teotónio (km 75 e 130), onde me vou sistematicamente abaixo, para depois ganhar ânimo após a paragem de São Teotónio, num local já conhecido como "O Entulho" (para saber porquê vão ao Blog da Burra).
As subidas de Odeceixe e da Carrapateira (os grandes papões) são feitas "devagar e passo certo" e nunca as achei nada do outro mundo. O pior para mim é antes de São Teotónio.

Este ano pela primeira vez tive ameaças de cãibras que felizmente nunca passaram disso, mas que me obrigaram várias vezes e diminuir o esforço. Desconfio que deve ter sido fruto dos primeiros 75 km.
Cada vez se vê mais pessoal com bikes de estrada. No grupo em que eu segui até Sines, éramos para aí uns 15 e só uns quatro ou cinco iam de BTT.

O tempo esteve espectacular, quase sempre com vento a favor e um Sol de fazer inveja ao Verão. Estava frio, mas não tanto quanto se poderia esperar, ou então eu estava bem agasalhado ;-)
O Tróia-Sagres de 2007 está feito e a bicicleta já tem rodas de tacos porque estou farto de asfalto.

Uma palavra final de agradecimento à equipa de apoio e reportagem que mais uma vez se levantou de madrugada e seguiu até Sagres em passo de caracol. Eu sei o que isso custa porque também já estive desse lado.

PL 17.12.2007"

2007-11-13

Passeio de S. Martinho - Cuba 11.11.2007

"No S. Martinho vai à adega e prova o vinho".

Quem não tem adega, mas tem bicicleta, vai a Cuba, come castanhas, enchidos, queijos, figos, nozes, bolos e no meio de dois copos de vinho dá umas pedaladas. Cumprimos esta regra pela terceira vez (tantas como as edições do passeio) e este ano até fomos um dos grupos mais numerosos com 14 inscritos.

Tudo começa ainda antes de ir ao secretariado, à volta de uma mesa com castanhas e vinho. Depois lá nos levam a pedalar em ritmo calmo até ao abastecimento, onde se costuma ficar meia-hora a petiscar e na paródia, mas como o almoço não espera damos mais umas pedaladas de volta até Cuba. Estas agora em ritmo mais forte, que o pessoal tem que queimar as calorias que ingeriu.

Depois do banhinho veio o almoço, onde pudemos ser testemunhas de um verdadeiro milagre.

O S. Martinho transformou Água de Monchique em Água de Leça e o fotógrafo estava lá para comprovar. Não é uma garrafa de água apreendida pela ASAE, é mesmo uma garrafa de água com Super Bock.
Dizem que uma dieta equilibrada deve ter uma boa parte de cereais e foi isso que fizemos: ingerimos cevada líquida.

O tempo esteve irrepreensível, pelo que foi mais um excelente dia de convívio e petiscos que até meteu BTT pelo meio.

Será desnecessário dizer que Cuba leva mais um semáforo verde.

Como nota final, estávamos tão entretidos na conversa e a preparar as coisas que nem nos apercebemos que o pelotão já tinha arrancado. Ficámos com a sensação que saiu antes da hora marcada, mas não era nada que não se resolvesse: esperámos que passassem na partida pela segunda vez, enquanto comíamos umas castanhas, e seguimos sem dar a volta por Cuba. É a vantagem de ser um convívio e não uma prova.

2007-10-29

Regresso a Sintra

Depois de vários meses sem pisar as terras de Sintra, nos últimos fins-de-semana temos para lá ido várias vezes e aqui estão as imagens que o provam, captadas pelo SD na última incursão em 2007.10.27.

Fotos:
http://img148.imageshack.us/slideshow/player.php?id=img148/1180/1193564003rqf.smil
Vídeo:
http://img532.imageshack.us/my.php?image=mvi8382ui2.flv

2007-10-08

24 H de Viseu - 6 e 7 de Outubro de 2007 - Relato do PL

Os Just4Fun apareceram precisamente quando nos preparávamos para uma prova de 24 H com uma equipa de quatro elementos e até há relativamente pouco tempo, quem participava na classe solo era visto com um misto de veneração e estranheza.
Quem eram aqueles tipos que se dispunham a fazer sozinhos o máximo de voltas possíveis durante 24 horas?
Hoje sei que são uns tipos como nós, mas há de tudo, desde o pessoal que vai para dar meia dúzia de voltas e passar a maior parte do tempo no ripanço, até ao cromo que vai andar quase sem parar e nem sabe o que isso de ripanço. Algures no meio destes extremos, estamos nós, os turistas do BTT, mas o que seria do BTT sem os turistas como nós, que engrossam as listas de inscritos da maior parte dos eventos.

Participar numa prova deste tipo dá sempre um certo formigueiro que vai aumentando à medida que o dia se aproxima, desta vez, participando a solo, estranhamente as formigas não compareceram à chamada. O facto da logística ser incomparavelmente menor e de não ter que se fazer tanto planeamento tira um bocado do gozo da participação. Um carro cheio de tralha serviu de base de apoio local, pelo que não houve o habitual acampamento Just4Fun. Um quarto de hotel nas proximidades serviu de apoio remoto e permitiu que as poucas horas de descanso fossem efectivamente dormidas.

Na prática: fui, pedalei, regressei inteiro e não fiquei em último. Objectivos cumpridos.
Fiz 24 voltas a um percurso de cerca de 7,3 km e com um desnível de 140 m.
No total foram 175 km e 3360 m de acumulado de subidas.
Como eu esperava é violento, mas é uma questão de avaliar até onde se pode ir e não passar os limites. Tenho consciência que no meu estado actual de preparação não conseguia ir mais longe sem sofrimento desnecessário.
O tempo de pedalada efectivo foi cerca de 12 H, mas comi tudo a que tinha direito, com pausas para jantar e tomar o pequeno-almoço, servidos pela organização, além de outras pausas junto do carro de apoio para abastecer, lubrificar a bicicleta e descansar um pouco.

Depois da partida na cauda do pelotão para evitar molhadas e umas primeiras voltas mais rápidas (??) na casa dos 27 min, entrei em gestão de esforço e fazia sempre voltas entre os minutos 29 e 31, quer fosse de dia ou de noite. Parecia um relógio. Fiz uma pausa técnica entre as 23:15 e as 6:00, que me deu cinco horas de sono e me permitiu regressar com novo alento no dia seguinte, altura em que decidi que o objectivo seria fazer 24 voltas, que mesmo assim daria mais 15 km que os 160 que tinha estabelecido previamente como objectivo. O início às 6:00 permitiu-me também pedalar ao nascer do Sol, que é uma sensação indescritível.

O meu número (007) era um sucesso. Em todos o lado por onde passava metiam-se comigo e eu ia retribuindo. Isto e a simpatia dos controladores ajudavam a passar as voltas.

A organização esteve quaaaaase perfeita. Algumas melhorias pontuais e seria tão perfeita como diz o anúncio da cerveja. Por falar em cerveja, tivemos como prendas, além das habituais T-shirts (mais duas para dar sem as ter vestido), um saco desportivo e uma garrafa de vinho do Dão. Lembranças assim valem a pena. A zona da meta estava muito bem organizada e o controlo de troca de atletas pareceu-me perfeito, sem os magotes e confusões que se costumam formar. O percurso logo no início é que deveria ter sido pensado para evitar que os atletas e acompanhantes tivessem que o atravessar para entrar ou sair da zona de meta e secretariado, ou para ir para as refeições e balneários, e isso era possível se se evitassem 500 m de vai e vem em passeio e estrada que não acrescentaram nada e provocaram estes constrangimentos.

O jantar estava impecável, acompanhado por vinhos da região, já o pequeno almoço, se nos sólidos estava também muito bom, falhou nos líquidos, pois beber Fanta e Coca-cola ao pequeno almoço não me parece adequado e não houve sinais de um café com leite quentinho, que saberia muito bem no fim de uma noite fria e húmida.
Os reforços do McDonalds, que poderiam à partida parecer desadequados, acabaram por ser um must para mim. Tinha sumo de laranja durante a maior parte do tempo e uns bolinhos de chocolate que souberam muito bem. Houve uma altura em que no fim de cada volta parava uns segundos para mais um copinho de sumo e um bolo.

Achei o percurso muito giro e tinha de tudo: uma primeira metade muito rolante com inclinações ligeiras e uma segunda parte dentro do parque florestal com percurso sobe-e-desce muito mais técnico e com muitos ganchos. Não tinha paredes, embora algumas subidas, ainda que de extensão reduzida, fossem mais exigentes. Considero que era muito mais apropriado para este tipo de provas que alguns percursos duros que são usados por outras organizações. Para dureza já chega o tempo de duração da prova.

Com tudo isto, semáforo bem verde para os Biriattus, que se esforçaram para ter um evento com qualidade e conseguiram.

Quanto à classificação, que também é algo que gostamos de saber, fiquei em 8º em 14 participantes. Na parte final andei a morder os calcanhares de dois concorrentes que iam à minha frente, mas não os consegui apanhar. Quando comecei no Domingo às 6:00 eles levavam duas e três voltas de avanço, mas tinham concluído as últimas voltas há muito tempo, o que poderia indiciar que estavam a descansar. Se conseguisse fazer três ou quatro voltas antes de eles recomeçarem poderia subir um ou dois lugares. Fiz quatro voltas e parei para o pequeno-almoço. Eles já tinham recomeçado a andar e apesar de ter reduzido a diferença, não os consegui passar. A situação manteve-se até perto das 11:00, altura em que consultei pela última vez as classificações. Como vim embora antes de estarem disponíveis as classificações finais só hoje pude verificar que eles geriram bem o avanço.

Gostei tanto da experiência que na próxima voltarei a participar a solo.

Fotos e filmes em:
http://picasaweb.google.com/andre.correia/24horas
de onde foi tirada esta:

PL

2007-09-18

5ª Maratona do Penedo Gordo -15 de Setembro de 2007

Setembro é mês de Penedo Gordo. Desde a segunda maratona, nunca os Just4Fun faltaram a este evento e o vírus parece estar a espalhar-se pois nesta edição houve cinco estreantes nos 50 km e dois nos 100 km, que se juntaram aos seis repetentes (cinco nos 100 e um nos 50).

Temos pedalado em muitos eventos, mas há alguns que têm algo de especial que nos faz voltar todos os anos: 24H, Passeio de S. Martinho em Cuba e Maratona do Penedo Gordo. Cada um por suas razões, mas reservamos sempre no calendário estas datas.

No caso do Penedo Gordo talvez seja a mistura entre um percurso de cem km mais acessível que a maioria das maratonas, a qualidade da organização e a simpatia das gentes.

Quanto ao percurso, numa altura em que parece haver uma competição entre os organizadores para ver quem tem o percurso mais difícil, em Penedo Gordo optaram por um mais acessível que o do ano passado. Os 100 km eram mesmo perto de 100 km e não tiveram IVA, como por vezes acontece, e os cerca de 1000 m de acumulado de subidas permitem que sejam concluídos mesmo por quem não siga um plano de treinos a sério (ainda que com algum sofrimento em alguns casos). As paisagens são tipicamente alentejanas e se em alguns casos deslumbram, noutros casos cansam só de olhar e perceber quão longe de tudo nós estamos.

A qualidade da organização já dificilmente nos surpreenderia, mas ainda assim conseguiram. Foi uma pena perder-se o início e final em Penedo Gordo, mas compreende-se a opção e aplaude-se a coragem de transferir o centro do evento para Beja. Podemos imaginar que isso terá custado muito à organização, mas a opção, como seria de prever, revelou-se acertada. Muito espaço para estacionar, para almoçar, para estar e muitas opções de banhos.
Apesar de tudo parece que houve coisas que fugiram ao controlo. Havia muitos locais para banhos (uns próximos e outros mais longe), mas só um para os banhos femininos e que tinha água fria. Segundo nos pareceu haveria outros (com água quente), mas que foram ocupados pelos participantes de sexo masculino. Isso não se faz às corajosas que teimam (e muito bem) em marcar presença nos eventos de BTT.
Já agora, uma imagem de marca deste evento era o pequeno-almoço que era servido aos participantes. Sentimos muito a sua falta. Julgamos que a organização deveria reconsiderar e voltar a ter a Zona de Abastecimento Zero.

A simpatia das gentes já não nos surpreende e foi agradável atravessar Penedo Gordo e ver que as pessoas não arredaram pé até ao final, sempre com palavras bem dispostas e de incentivo (e nós sabemos porque alguns de nós eram mesmo os últimos). Nos abastecimentos também sentimos a já habitual simpatia, que tão bem faz a quem chega estafado e sedento. Nota positiva para a distribuição de água em garrafas de 1,5 l. Evitou-se assim o triste espectáculo de ver as garrafas vazias no trilho nas zonas depois dos abastecimentos.

O almoço não se destacou, mas também não comprometeu, e ao que parece a quantidade foi mais do que suficiente. A destacar pela positiva os vários balcões de imperial e pela negativa a avaria da máquina dos cafés, que parece que estava subdimensionada para as necessidades. Também o pessoal que levantava as mesas deve ser reforçado, porque não é muito agradável ter que andar a levantar os tabuleiros dos outros e comer numa toalha já suja.

No final, mais à vontade ou com mais sacrifício, todos cumpriram (ou superaram) os seus objectivos e na hora das despedida havia uma frase repetida até à exaustão:
“- Para o ano estamos cá outra vez.”

As classificações (sim porque toda a gente gosta de ver o resultado do seu esforço) ainda foram expostas no local a meio da tarde, mas dois dias depois ainda não estavam disponíveis na página da prova, o que também pode ser melhorado.

Apesar destes pequenos reparos, semáforo verde para a organização.

2007-09-10

No Sábado fomos à Ota

Estava previsto há uns meses um passeio no local onde pode vir a ser construído o novo aeroporto, para fazer o Estudo de Impacto Betetal, algo que nunca é feito, nestas grandes obras.

Neste Sábado conjugaram-se vários factores que nos levaram a fazer este passeio de que se destacam:
houve possibilidade de fazer o reconhecimento durante as férias;
o terreno é óptimo para treinar para a Maratona de Penedo Gordo (especialmente para os 50 km);
temos caras novas no Penedo Gordo que precisavam de um teste para ganhar confiança.

O passeio de cerca de 40 km correu em ritmo moderado, que mesmo assim não evitou duas quedas, embora sem gravidade de maior. Para os que queriam fazer mais uns km, o encontro era no Campera. Para os mais receosos, a pedalada só começava em Vila Nova da Rainha. Estava prevista uma paragem sensivelmente a meio (Camarnal) para abastecimento e recuperação.


Rio da Ota

Quanto ao Estudo, será uma pena para o BTT que a maior parte daqueles trilhos seja eliminada, especialmente os que ficam na metade Leste e na zona Norte, onde a envolvente é muito agradável. Os restantes, embora bons para a prática da modalidade, têm uma envolvente entre o lunar e o pós-bombardeamento, devida a inúmeras pedreiras e areeiros que não param de esventrar o solo, a que se juntam os inevitáveis despejos de entulho. Houve assim um misto de “construam o aeroporto noutro lado” e “construam aqui por favor, vai ficar melhor que estes buracos enormes”.

2007-08-16

Férias...Ah! As férias...

As férias, a preguiça, a falta de actividade a reportar...

Não esperem actualizações neste blog antes de Setembro, altura em que as actividades em grupo recomeçam e logo com a maratona de Penedo Gordo e com um grupo considerável de novos adeptos da pedalada que se increveram pelos Just4Fun. O número total de Just4funners à partida rondará a dúzia.

2007-07-31

Não precisamos ser super heróis para salvar o planeta.

Visitem o site http://www.cyclehero.com/ onde, entre outras coisas, podem ver uma campanha publicitária espectacular.

2007-07-11

Troféu Ori-Évora - Resultado final

O pessoal anda todo contente.

Os Just4Fun ganharam o Troféu Oriévora na categoria Médio Masculino.
A última prova decorreu no passado Domingo em Portel e os Just4Fun ficaram em quarto lugar.
Nos três primeiros lugares ficaram participantes de Portel, que tinham vantagens óbvias por conhecerem muito bem a zona, pelo que podemos concluir que a prestação foi muito boa.
Com esta classificação deitámos fora o sétimo lugar obtido da etapa anterior, já que apenas os três melhores resultados contavam para a classificação final.
Quarto lugar era o necessário para garantir a vitória no troféu independentemente da prestação dos outros concorrentes e como tal: Bingo!

Já cá canta mais um troféu para a sala de troféus que temos que arranjar algures ;-)

Classificação final consultável em: http://orievora.com.sapo.pt/RANKING_BTT_FINAL.htm

2007-06-26

Tejo Ciclável 24 de Junho de 2007

Ontem fui ao Tejo Ciclável. Foram 80km feitos em ritmo calmo na companhia de um colega de trabalho. A média foi de 24km/h. Rolámos sempre à frente do pelotão. Via-se de tudo, novos, velhos, magros, gordos, btt’s, estradistas, grandes máquinas e grandes pasteleiras também.

A organização deixou na minha opinião um bocadinho a desejar:

- A partida foi dada às 7:50 em vez das 7:30
- Na paragem do Freeport não havia nada que se comesse, apenas havia uma garrafa de água pequena
- A t-shirt da praxe era ‘M’ para todos, sem hipótese de escolha
- A lembrança (t-shirt) foi dada apenas no fim do evento e estivemos mais de 30m à espera que a carrinha chegasse.

Por tudo isto, nota amarela.

SD

2007-06-22

24H BTT 9 e 10 de Junho de 2007

Em Lisboa no Parque de Monsanto, teve lugar mais uma edição das 24H BTT. Foi a quarta participação dos Just4Fun e novamente com três equipas como no ano transacto.

Depois de sermos muito críticos com a organização na prova de 2006, devemos realçar que a edição deste ano andou perto da perfeição. Há sempre uma ou outra coisa a melhorar, mas no geral, parece ter sido do agrado dos participantes. A zona de meta esteve sempre bem controlada, o controlo no percurso foi eficaz, a zona de acampamento foi a ideal (ou não fosse num parque de campismo), o percurso era quase perfeito. Tudo se conjugou para um evento memorável.

Infelizmente para nós também vai ser memorável por outras razões. Dois dias antes da prova, durante o reconhecimento do percurso um dos elementos da equipa 4-006 cai de uma forma aparentemente ligeira, mas ao bater com o ombro no chão fractura a clavícula esquerda. No decurso da prova e já depois do meio-dia, quase no final da última volta o FG, que integrava a equipa 4-014 caiu e também fracturou uma clavícula. Foi prontamente assistido no local, de onde seguiu em ambulância para o Parque, onde foi confirmado o diagnóstico tendo ido logo para o Hospital. Também aqui a assistência rápida é de louvar.

Mas entretanto falta referir o que se passou durante a prova. As classificações abaixo do terceiro lugar ainda não estão disponíveis, mas isso é pouco importante. As três equipas ficaram lá para o meio sendo a 4-004 a que deu mais voltas, seguida da 4-006 e da 4-014.

Mais importante que a classificação é ficarmos com os ecos de quem viveu a prova por dentro e para isso ficam aqui alguns instantâneos de alguns participantes:

SD:
Puxei pela memória antes que estas coisas me saiam da alembradura e compilei alguns snapshots que retive nas 24h:
Pedro Martinho – “Não correu muito bem. Tive de parar duas vezes para isto e para aquilo… quanto tempo fiz? Fiz 37 minutos…”.
André – Foi pedrada na cassete até partir. Agora chego ao acampamento e digo ao meu pai: “…ah e tal parti isto…” e o meu pai empresta-me a bicicleta dele. Dito e feito!
Fernando para o André: Tu tem calma. Olha que se partires alguma coisa nessa bicicleta, ficas com ela que compro outra para mim. -Oh pai, se for só um raio de uma roda também cumpres essa “promessa”?
Pedro Martinho – Que eu me recorde furou 3 vezes e o JP teve de ir à Decathlon buscar mais câmaras-de-ar que o homem estava com a fezada que iam mais à vida! Depois veio dizer… “…ah e tal acho que é por andar muito depressa…”. Meu amigo, para a próxima arranjamos-te patrocínio e quem te troque as câmaras mas fazes todas as voltas no minuto 37!
João Pedro – Parece que houve um assalto à Decathlon este fim-de-semana, pelo menos no que toca à secção de câmaras-de-ar. O JP diz que se dirigiu ao empregado a pedir uma câmara-de-ar de pipo fino e este ter-lhe-á dito que tinha acabado de pôr uma caixa cheia mas… entretanto já tinha desaparecido! Dizem as más-línguas que no que diz respeito às câmaras de pipo grosso venderam-se 3… e não é porque não furam… é porque são cada vez menos aqueles que as usam!
Pedro Martinho à porta da tenda – “Sérgio… Sérgio… SÉRGIO! Acorda…” “Hum… ham… mas acabei de adormecer!” -“É pá foi o Ricardo Flores que disse para te acordar!!”. Situando: Eram quase 3 da manhã e o meu período de descanso ia até quase às 7h! Que valentes “pedradas”.
Velhos dos Marretas – Só não os vi à ‘cabeçada’ como nos Marretas mas estes 2 juntos são engraçados. A propósito, pergunta o maneta PL ao perneta JP: “Tens as mãos livres?!?” Estava com vontade…
Velhos dos Marretas II– Não vi mas também deve ter sido um cenário engraçado… um coxo e um maneta a meterem uma bicicleta (FG) num Pajero. Não fosse a situação do FG e era um cenário completamente hilariante…

FF:
João Pedro (chefe de fila) para o Sérgio ao chegar no domingo de manhã:-Mas quantas voltas é que vocês já deram?-Vamos acabar com 30!! -- Só? Mas vocês estiveram a andar de bicicleta ou a dormir?"Chefe é chefe...

NO:
O PM, durante o intervalo de uma das suas voltas, pergunta intrigado:
- NO, mais ou menos a meio do último single-track, onde há uma bifurcação, não dá para seguir por um caminho sempre em frente, que volta a cruzar o percurso da prova ligeiramente mais à frente?! É que vi um dos espanhóis seguir por aí, e julgo que o caminho é muito melhor?! Se calhar vou passar a fazer o mesmo?!
(Já estamos todos a ver como é que ele consegue fazer os tais 37 min/volta?!) ;-)
- É verdade PM! Se bem me lembro foi por aí que uma vez fomos num treino. Para além do percurso não ser tão acidentado, também não é tão inclinado, o que facto facilita bastante, mas vê lá, se depois o pessoal da prova não implica?!
A verdade, havendo ou não coincidência, os espanhóis acabaram por ser desclassificados, segundo consta, não apenas por esse pequeno atalho, mas por vários que eles estavam a fazer ao longo de todo o percurso. E o que fez despertar o interesse por parte da organização?! Os cerca de 20/25 min que eles estavam a fazer por volta!!!! Estás a ver PM, como afinal o crime não compensa?!

O PL e JP (logo aquando da chegada no Dom de manhã), perguntam:
- Então NO, já tens os pedais de encaixe, agora quando é que os usas?!
- Poxas (pensei logo eu), querem ver que ainda tenho que dar espectáculo aqui nas 24H?!?!?! Não. Fica então combinado experimentá-los quando todos os lesionados estiverem recuperados, para todos poderem assistir!
Todos se riram e me contestaram, mas meus caros, eu tinha que tentar, não era?!

2007-05-21

Troféu Ori-Évora - 4ª Prova - Valverde 20 de Maio de 2007

A nossa participação ( DN e PL) na prova de Ori-BTT de ontem em Valverde foi fraquinha, para dizer de uma forma simpática, não tanto pela classificação, que rondou o desastre do qual escapámos mesmo à tangente, mas pelo desempenho que teve contornos entre o bom e o péssimo.
O início foi bom e rapidamente fomos encontrando e passando alguns concorrentes, por vezes fazendo opções arriscadas, mas que pareceram dar bons resultados. Entretanto encontrávamos alguns pontos meio escondidos com relativa facilidade.
Antes do meio do percurso já tínhamos percebido que o que estava assinalado como caminhos largos e em bom estado se assemelhava mais com terreno lavrado, pois tinham sido revolvidos com máquinas de rastos. Deixando, ora o terreno e calhaus todos remexidos, ora os trilhos das lagartas que causava aquele treme-treme característico. Tentámos assim por vezes evitar os caminhos menos directos, que tinham normalmente piso muito mau e maior acumulado de subidas.
Tudo ia a correr bem até que já nos últimos seis pontos a concentração nos abandonou por completo e desatámos a fazer opções erradas umas atrás das outras.
Para o ponto oito, quando tínhamos uma acesso quase sempre a descer optámos por um muito pior e com subidas, apenas por não termos visto o mapa com a devida atenção.
Para o ponto nove, em vez de observarmos o mapa fomos atrás de um concorrente e vimo-nos metidos no meio de um acesso de terra revolta feito pelos madeireiros quando andaram a cortar árvores. Depois de alguma indecisão conseguimos achar o ponto a algum custo e seguimos rapidamente para o ponto dez, que não tinha dificuldade. Aí trocámos umas palavras com um concorrente (o tal que seguimos para o ponto anterior), tendo percebido que ele tinha sido o primeiro a partir do nosso escalão e por isso estávamos a ganhar-lhe nove minutos. Tendo em conta que ele tinha ficado à nossa frente na prova anterior, apesar das asneiras anteriores ainda não nos podíamos queixar muito.
Foi então que decidimos uma jogada arriscada e, entre uma opção quase a direito e outra com caminho óbvio mas com uma volta muito grande, decidimos arriscar na menos óbvia. Na nossa decisão cometemos dois erros graves: Não vimos o mapa com a devida atenção e seguimos indicações de um pescador que estava no local.
O caminho que queríamos não tinha ligação directa e acabámos por andar aos bonés muito tempo em zonas fora do mapa (já que estávamos mesmo no limite), sem caminhos e no meio de vedações. Depois de pensarmos um bocadinho (o que devíamos ter feito antes) decidimos ir a corta-mato, muitas vezes com a bicla às costas até encontramos referências que constassem no mapa. O que era cerca de 150 metros de desvio custou-nos muitos minutos a atravessar um regato fundo (felizmente seco) e três cercas de arame farpado.
De volta a zonas conhecidas (que constavam no mapa) seguimos rapidamente para o ponto seguinte que encontrámos sem dificuldade, ao contrário de outros que andavam completamente às aranhas, pois a localização tinha truque.
Seguidamente, em vez de fazermos a prova pelo seguro voltamos a arriscar e voltámo-nos a dar mal perdendo muito tempo a procurar uma saída dentro de uma quinta. Depois de termos dado com uma saída (não a que procurávamos), e de termos consciência que a prova estava comprometida, seguimos sempre pelos caminhos mais óbvios até ao final, onde constatámos a nossa fraca prestação.
Para culminar o dia, não tivemos direito a banho, mas para não perdermos tudo abancámos debaixo de duas amoreiras onde estivemos quase meia hora a comer amoras, que estavam espectaculares. Foi mesmo o melhor momento do dia.
Viemos embora sem saber a classificação final, mas com a sensação que íamos ficar perto dos últimos, o que acabou por não ser completamente verdade, pois ficámos em sétimo (exactamente a meio da tabela). Esta posição, apesar de tudo dá-nos a liderança do Troféu com algum conforto (segundo as nossas contas), dado que alguns dos melhores classificados não compareceram, mantendo em aberto a possibilidade de uma boa classificação, sendo tudo decidido na última jornada, onde um quarto lugar nos garante a primeira posição do Troféu, independentemente dos resultados dos outros três que ainda podem aspirar à vitória. Tudo podia ter ficado decidido nesta prova, mas a nossa fraca prestação obriga-nos a ir à última e tentar não repetir os erros.

Uma palavra final para a apreciação do percurso que era muito exigente e com algumas opções complicadas. Depois de uma série de provas com percursos relativamente fáceis, este exigia muita concentração, onde que qualquer erro se pagava muito caro e só nos apercebemos disso demasiado tarde para as nossas aspirações.

Portalegre 5 de Maio de 2007

Este ano apenas compareceram dois Just4Funners (PL e DN) e ambos nos 40 km que acabaram por ser 55.
Percurso ligeiramente mais duro que no ano anterior, mas de igual beleza em alguns locais.
A experiência ganha em 2006 fez-nos madrugar e pouco depois de abrir o controlo zero estávamos na zona de partida, a cerca de 70 m da frente, o que nos permitiu evitar a maior parte das aglomerações no meio do percurso, chegar a horas decentes, tomar banho de água quente e comer sem preocupações. Como já é tradição, a sopa de cação recomenda-se.

A classssificação final ditou:
PL - 382º com 3:50:01
DN (a participar em substituição do JP) - 715º com 4:27:23
Classificaram-se 1840 ciclistas, tendo o primeiro demorado 2:30:40 e o último 8:02:05

2007-04-26

Raid de Orientação do Cabo Espichel - 25 de Abril de 2007

Uma equipa Just4Fun composta pelo NC, PA e PL participou no Mini Raid de BTT que decorreu na zona do Cabo Espichel, organizado pelo Grupo Desportivo União da Azóia.
O evento englobava provas pedestres, de BTT e uma prova de Duatlo. As provas de BTT eram duas: o Raid com mais de 60 km e composto por duas etapas com tipos de orientação diferentes e o Mini Raid com cerca de 20 km. A prudência aconselhou a inscrição na última e ainda bem que assim foi porque a equipa trouxe o caneco para casa. Bem... Não é um caneco, é um calhau, como se pode ver na foto.

A prova tinha percurso marcado no mapa e tinha que se controlar em dez pontos cuja localização não era conhecida. Apesar de em teoria parecer mais fácil que as habituais provas de orientação, esta também exigia atenção permanente e não permitia o mais pequeno desvio do trajecto, dado que a qualquer altura poderia aparecer uma baliza de controlo. Apesar de dúvidas e hesitações em alguns locais, a prova acabou por correr direitinha, como prova o resultado. O segundo classificado ficou a cerca de 5 minutos e o terceiro a cerca de 22.

2007-04-18

4-04; 4-06; 4-14

Não são os números do Euromilhões.
São os números das três equipas Just4Fun que vão participar nas 24 Horas a realizar em Lisboa no Parque de Monsanto em 9 e 10 de Junho de 2007.

2007-02-22

3 Anos de BTT Just4Fun

Vai para três anos que os Just4Fun adoptaram este nome.
Muita pedalada aconteceu desde então e alguma dela está presente no vídeo feito para comemorar o aniversário.
Divirtam-se recordando os momentos passados juntos e continuem a pedalar.

http://www.youtube.com/watch?v=-WDVV2RlX48

ORI-BTT CIMO - Azóia - 20 Jan 2007

Reportagem da prova.
Onde estão os "Wallys", que é como quem diz os "Just4funners"?