Do Forte Novo restam apenas alguns vestígios do fosso, mas ainda é o único em que se percebe a importância da sua localização, pois a vegetação à volta mantém-se rasteira.
No Forte Grande do Alqueidão ainda resiste um miradouro construído entre 1989 e 1990 pela Engenharia do Exército, mas completamente vandalizado. A promessa de ter uma vista soberba em toda a volta, que é apregoada no folheto de divulgação da Rota dos Moinhos do Sobral, foi uma desilusão, já que o forte está completamente rodeado de eucaliptos que tapam completamente a visão. O interior, à excepção da zona junto ao miradouro, é um matagal de silvas e tojos que impede a percepção da grandeza e importância que este forte teve. Uma vergonha.


Do Forte do Trinta não encontrámos praticamente vestígios e só com muito boa vontade se pôde pensar que uma depressão cavada no terreno seria o que restava do fosso nascente.
Nestes quatro fortes a diferença de cor da vegetação visível na fotografia aérea podia fazer crer que os fortes estavam bem preservados, mas na verdade o verde mais escuro são eucaliptos e o mais claro são silvas e tojos, revelando um grau de abandono confrangedor.
Neste percurso salva-se em termos históricos a placa que, na fachada da Quinta do Freixos, em Pêro Negro recorda aos passantes que ali estabeleceu o Duque de Wellington o seu Quartel-general durante o tempo de ocupação das Linhas.


O melhor de tudo terá sido o tempo bem passado, que as frequentes pausas proporcionaram, conjugando assim o esforço físico com a boa disposição e a conversa posta em dia.
Marcados a azul os fortes feitos nesta incursão.
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