2010-06-16

Video das 24H de Castelo Branco

Um vídeo que vale a pena ver e não é por nele aperecerem fugazmente as camisolas das bicicletas sorridentes.


PTopen XCR 24h BTT - Castelo Branco from Vespa Produções on Vimeo.

O PL baldou-se aos comentários detalhados, mas fica este vídeo, que é bem melhor e as imagens dispensam mais palavras.

2010-06-09

Fotos "oficiais"

Estava prometido e aproveitámos a reportagem sobre os Just4Fun para tentar obter qualquer coisa que se parecesse com uma foto do grupo.

Não foi possível reunir todos, mas ainda assim estava a maioria.

Ficam em baixo duas das muitas tentativas que fizemos. Agora escolham a que preferem...
A clássica do tipo "casamento":

 ou a do tipo "granel" (bastante mais realista, natural e just4fun):



5 minutos de fama - 5 de Junho de 2010

E foi assim...

Tão depressa como chegaram assim se esfumaram os cinco minutos que os Just4Fun ocuparam no décimo programa dos Jogos do Centenário que passou na RTP2 no passado sábado pela hora de almoço.

Apesar do pouco tempo, não há dúvida que as grandes estrelas da emissão foram os que envergavam camisolas da bicicleta sorridente. No mesmo programa os autores dedicaram algum tempo de emissão a um tal Sr. Carlos Lopes, que ninguém sabia quem era até ter aparecido no mesmo programa que os Just4Fun... Cof cof!... ;-).

Os "artistas" eram de qualidade, mas não há dúvida que o trabalho final ficou com um nível muito elevado :-)

Para já o programa está gravado em meos e dvd's por esse Portugal fora. Quem sabe se um dia destes não aparece num local de maior visibilidade...

A dificuldade agora vai ser a gestão das agendas, devido aos inúmeros convites para eventos mediáticos ;-)

Para os mais cépticos ficam algumas fotos da captação de imagens...

2010-06-02

Elvas - A desforra - 29 de Maio de 2010

Relato do TA:

"Outra prova que tinha ficado por concluir no ano passado. Esta seria a minha desforra! Tal como no ano passado decidi acampar em Elvas, não sem antes fazer um pequeno desvio por Benavente para dar um grande beijo na minha pequena Inês que já não via há uma semana. A viagem até lá foi bastante rápida e às 23h estava a tenda montada, exactamente no mesmo sítio que há um ano :-). 7 EUR foi quanto custou a minha estadia com uma torre da igreja a tocar a cada 15 minutos e um despertador muito especial pelas 4 da manhã: as lágrimas não eram por causa de um passarinho cantando lindas cantigas mas duma passarada a fazer um chinfrineira de todo o tamanho. Há alturas em que tudo nos tira o sono… por isso aproveitei para me levantar mais cedo e às 7:30h já estava a sair do parque de campismo.

O empeno do ano passado tinha-me ficado atravessado e desta vez pretendia dar o máximo. Para quem não sabe, no ano passado dei conta que tinha perdido a chave do carro na 1ª zona de abastecimento. Falei com os elementos da organização, esperei pelas ‘motas-vassoura’ que me indicaram que iriam bater esses trilhos. Eu entretanto tive de fazer o restante percurso sozinho e simplesmente fui incapaz de fazer os últimos 3kms da prova, não conseguia sequer manter-me em pé. Felizmente já me tinham dado a notícia que tinham encontrado a chave. Foi um alívio!

Voltando a 2010, tomei o pequeno-almoço servido pela organização e verificou-se um pequeno revés: o meu dorsal estava impresso com o nome errado, iriam haver dois ‘Álvaro Moreno’ na prova. Garantiram-me que me mandariam um para casa com o nome corrigido.

Após um pequeno briefing em que nos foi indicado que iriam haver abastecimentos a cada 20km, os quase 300 participantes, grande parte deles ‘nuestros hermanos’, iriam dar uma volta de apresentação a Elvas para depois se fazerem à terra. O percurso era extremamente rápido, essencialmente estradão de seixos e gravilha e descidas alucinantes de granito. Cruzaram-se vistas igualmente sensacionais: uma antiga ponte de pedra com uma casa meia submersa também ela em pedra davam um excelente postal. Não admira que lá estivesse um par de tendas…

No primeiro abastecimento encontrei o mesmo elemento do staff que alertou a restante organização do ‘caso da chave’. Também se lembrava da cena e aproveitei para lhe agradecer o esforço. Foi também aqui que reparei que não estava a marcar a distância desde o km 16,82km, fruto de alguma pancada mais forte.

Os próximos 10km eram a subir mas continuaram a ser feitos a grande velocidade entre terrenos de cultivo, vinhas, por vezes passando pelo asfalto. Após alcançar o pico pelo km 36, o percurso era de novo feito com enormes descidas por vezes em pedra solta que obrigava a cuidados redobrados, outras sobre grandes blocos de pedra que serviam de trampolim e outras ainda feitas de capim cortado onde se ganhavam velocidades impressionantes. Rapidamente se chegou a uma pequena escola onde era servido o segundo abastecimento. O calor que desde cedo se sentia obrigava a repor líquidos constantemente e felizmente as ZAs apareciam sempre que o ‘combustível’ se esgotava.

A divisão dos percursos era feita pouco depois e até à sua reunião apenas me cruzei com dois atletas às voltas com furos. Os campos de cultivo continuavam a ser nossa companhia, entrando-se depois numa zona de pequenas albufeiras e caminhos de seixos que dificultavam a progressão. Após breves kms passava-se por uma zona arborizada num curto single-track. Continuava a percorrer rapidamente o percurso e só após o último abastecimento é que as forças se começaram a perder com subidas por entre vinhas com aquela terra escura, solta e quente. As descidas que encontrava não permitiam grandes acelerações pois tinham muitos seixos. Esta zona já a conhecia bem do ano passado e na última descida, enfiado num rego criado pelos rodados de um tractor quase estragava a pintura… felizmente os novos sapatos que levavam saíam com bastante facilidade dos pedais. Afinal, estava prometido que desta não iria cair… Depois desse susto entrei no asfalto que me iria levar até Elvas. À entrada do forte de Elvas encontrava-se o 4º e último Controlo, local onde tinha desistido o ano passado e quando me preparava para atacar o forte disseram-me que este ano estava só reservado para o percurso mais curto… Assim lancei-me para os derradeiros km que não tinha conseguido fazer com todas as forças, terminando a volta pouco depois das 13 horas.

Pontos Positivos: a Organização... já tinha ficado agradado no ano passado e este ano continuaram o bom trabalho com óptimas marcações (ia-me enganando em dois ou três sítios mas era porque a cabeça se punha a vaguear); o banho quente, estragam-nos com estes mimos e depois, quando o banho é frio, queixamo-nos; a comida; positivo é também, sem sequer o próprio saber e a julgar pela classificação, o ‘Álvaro Moreno’ é agora um Just4Fun; quem anda à chuva molha-se, quem anda pelos trilhos arrisca-se a malhar mas desta vez os sapatos novos deixaram-me terminar com a folha limpa. E com as pernas ainda em condições para ir correr no dia seguinte mas isso é outra história…

Pontos Negativos: Só se fosse porque não me deixaram conquistar o forte…

PS: Tenho uns belos manguitos vermelhos, oferta do sol de Elvas. Vendo pela melhor oferta.

Dados da prova:
Distância: 85km (a contar com cerca de 5km de prólogo)
Acumulado: 1340m
Tempo: 4h13m38s
Velocidade média: 20,11km/h
Velocidade máxima: 51,63km/h
Calorias: 2852 Kcal"