"No S. Martinho vai à adega e prova o vinho".
Quem não tem adega, mas tem bicicleta, vai a Cuba, come castanhas, enchidos, queijos, figos, nozes, bolos e no meio de dois copos de vinho dá umas pedaladas. Cumprimos esta regra pela terceira vez (tantas como as edições do passeio) e este ano até fomos um dos grupos mais numerosos com 14 inscritos.
Tudo começa ainda antes de ir ao secretariado, à volta de uma mesa com castanhas e vinho. Depois lá nos levam a pedalar em ritmo calmo até ao abastecimento, onde se costuma ficar meia-hora a petiscar e na paródia, mas como o almoço não espera damos mais umas pedaladas de volta até Cuba. Estas agora em ritmo mais forte, que o pessoal tem que queimar as calorias que ingeriu.
Depois do banhinho veio o almoço, onde pudemos ser testemunhas de um verdadeiro milagre.
O S. Martinho transformou Água de Monchique em Água de Leça e o fotógrafo estava lá para comprovar. Não é uma garrafa de água apreendida pela ASAE, é mesmo uma garrafa de água com Super Bock.
Dizem que uma dieta equilibrada deve ter uma boa parte de cereais e foi isso que fizemos: ingerimos cevada líquida.
O tempo esteve irrepreensível, pelo que foi mais um excelente dia de convívio e petiscos que até meteu BTT pelo meio.
Será desnecessário dizer que Cuba leva mais um semáforo verde.
Como nota final, estávamos tão entretidos na conversa e a preparar as coisas que nem nos apercebemos que o pelotão já tinha arrancado. Ficámos com a sensação que saiu antes da hora marcada, mas não era nada que não se resolvesse: esperámos que passassem na partida pela segunda vez, enquanto comíamos umas castanhas, e seguimos sem dar a volta por Cuba. É a vantagem de ser um convívio e não uma prova.